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Fique logo pendurada A frauta com que tangi, Ó Hierusalem sagrada, E tome a lyra dourada Para só cantar de ti; Não captivo e ferrolhado Na Babylonia infernal, Mas dos vicios desatado, E cá desta a ti levado, Patria minha natural. E s'eu mais der a cerviz A mundanos accidentes, Duros, tyrannos e urgentes, Risque-se quanto ja fiz Do grão livro dos viventes.
Isto vos hei de dizer, Que m'ensinou minha dor: Se quizerdes leda ser, Nunca exprimenteis amor Em quem vo-lo não tiver. Deixae-me ir; não me tenhais. Amphitrião, não choreis! Amphitrião! Que quereis, Ou para que nomeais Homem, que ver não podeis? Amphitrião, s'eu causei Com manencória pequena Cousa, com que o magoei; Eu quero cahir na pena Dessa culpa que lhe dei.
Não posso meter a mão; Mas como diz o rifão, Mais val vergonha no rosto, Que mágoa no coração. E bofé, se eu tanto amasse, E visse tempo e sazão, Sem seu pae, sem seu irmão, Que a nuvem triste tirasse De cima do coração. Ah mana! que tenho medo, Que s'eu em tal consentisse Que logo o mundo o sentisse, Porque nunca houve segredo, Que, emfim, se não descobrisse.
O fogo puro Em que m'abrazo, com que abrandarei? Ja fugíra daqui por mais que duro Fosse o deixar o ninho em que nasci: Mas não ha contra Amor lugar seguro. Então, porque de todo desespere, Este cego, a quem cegos nós seguimos, A mi por ti, e a ti por outra fere. S'eu morrêra no ponto em que nos vimos, Não víra tanto mal. Mas que da sua Sorte fugisse alguem, nós nunca ouvimos.
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