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Atualizado: 3 de junho de 2025


Os constructores dos seculos XIII e XIV, habituados a discorrer sobre todas as suas obras, facilmente comprehendiam que collocar um capitel nas columnas servindo de humbreiras, era ir ao encontro do principio fundamental da architectura ogival, que prescrevia desprezar todas as partes inuteis, todos os motivos de ornamentação que não resultassem d'uma necessidade de construcção. Effectivamente não parece sufficientemente justificada a necessidade d'este capitel, porque a parte superior da columna não serve de ponto de apoio a nenhum peso extraordinario, e tambem não serve de transição ás duas partes realmente distinctas, pois a moldura superior do capitel é em tudo semelhante á fórma do fuste da columna, porquanto o capitel apenas servia de ornato, sem outro fim verdadeiramente util. Tendo em vista o principio fundamental do estylo ogival e todas as consequencias logicas que elle encerra, os architectos da segunda metade do seculo XIV e do principio do XV não se detêem em reconsiderar, supprimem inteiramente o capitel e muitas vezes a propria columna, e dão a todas as humbreiras a mesma espessura. No fim do XIV seculo introduziram egualmente modificações importantes nos desenhos traçados pelas humbreiras dos tympanos das janellas. Os redentes que até aqui serviam para diminuir o espaço roto das grandes rosaceas foram primeiramente substituidos por combinações de figuras geometricas em que predominam as formas ogivaes com curvas compostas de duas em sentido oppostos e do feitio de chamma.

Alguns relicarios do XIV seculo fingem, d'uma maneira extremamente caracterisada as fórmas architectonicas: representando rosaceas, galerias, campanariosinhos e contrafortes; os seus docéis e frontões teem as inclinações dos contornos decorados de crochetes acabando no feitio d'um florão.

Numerosas janelas e rosaceas, tendo vitraes polychromicos, inundam o templo de luz doce e poetica. O mysticismo sombrio e severo das egrejas romanicas, a profunda melancholia que produzem no espirito, transforma-se nas ogivaes em alegre e suave sentimento religioso.

Durante a segunda metade do seculo XIII e todo o XIV, foram construidas grande numero de rosaceas em contacto umas das outras e dispostas em muitos renques concentricos á volta d'uma rosacea central, na qual são inseridos caixilhos do feitio de folhas de trêvo ou em quatro folhas.

Em frente da porta da entrada d'esta sala, uma grande janela com vitraes, talvez os mais antigos e melhores do Mosteiro, luz ao recinto. Tambem se vêem por cima das janelas, que ladeiam a porta, duas pequenas rosaceas.

Os grandes panos de muralha cega e quasi nua vestem-se, de alto a baixo, de prodigiosos lavores e surgem-nos agora tão recortados de altissimas janelas, enormes rosáceas e frestas sem conto que a gente chega a ter a impressão de que a catedral está suspensa no ar!

Ás vezes encontram-se: 1.^o nos monumentos do seculo XIII rosaceas que têem analogia com as dos edificios romans do seculo XII; 2.^o nos edificios dos seculos XIV e XV, rosaceas compostas de folhas de feitio de trevo, e de quatro folhas, ou com figuras geometricas curvilineas.

As estantes do côro destinadas aos chantres, são ordinariamente de latão e compõem-se d'uma aguia assente sobre um em fórma de pilar ou de columna. Este algumas vezes é consolidado por arcos-butantes, os quaes estão ornados de arcaduras vasadas com rosaceas e ornatos variados, similhantes aos que ornam as grinaldas dos tympanos das janellas ogivaes.

Além d'isso, em todo o edificio predominam as grandes janelas com maior ou menor numero de maineis; duas insignificantes rosaceas existem na casa do capitulo e essas talvez não sejam primitivas.

Todavia grande numero das rosaceas circulares dos tympanos, durante a primeira metade do seculo XV, foram substituidas com o feitio de triangulos e quadrilateros curvilineos ou por outras figuras geometricas regulares, nas quaes ha chammas representadas.

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