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Atualizado: 27 de junho de 2025


Pensar em lhe dar a feição primitiva, apurando o Estylo Romanico secundario em que foi construido, seria uma verdadeira loucura; no conjunto do edificio os elementos ogivaes são mais importantes do que os romanicos e, em regra, acham-se em melhor estado de conservação. A restauração, a nosso ver, deve começar pelas fachadas.

Esta orientação apparece mais tarde no Estylo Romanico. Vamos, assim, fazendo desde simples approximações.

As personagens não têem vida e movimento; parecem, se nos consentem a expressão, multidões de manequins, dispostos em maus quadros scenicos. Este espirito byzantino da arte influiu, de certo, nos pintores e nos esculptores occidentaes, nos periodos romanico e ogival. A ornamentação profusa inspira-se nas artes do Oriente, offerecendo fórmas curiosas e originaes.

Apesar de coberta de horriveis estuques, que a mascaram ridiculamente de Estylo Classico, e das reconstrucções ogivaes posteriores, não encontrámos durante o estudo minucioso, que temos feito d'esta construcção, um elemento, que possa contrariar a sua classificação no Estylo Romanico secundario. A planta primitiva era elegante. A nave central, o transepto e capella-mór formavam uma cruz latina.

Cumpre-nos, todavia, observar que a ogiva, por si, não caracterisa o terceiro periodo romanico. Os edificios tomam, sem duvida, um aspecto mais leve; mas a ornamentação tambem offerece transformações importantes. O trabalho é mais perfeito.

Agora, porém, circumscrevamos os nossos raciocinios ao Estylo Romanico secundario e ao terciario, chamado de transição, porque n'elle, durante o seculo XII, se opera a passagem para o Estylo Ogival.

A construcção moderna tem columnellos com galba e capiteis de dimensões classicas; mas nas sondagens feitas foram encontradas as verdadeiras dimensões do triforio primitivo e o seu typo accentuadamente romanico. Tambem a de Coimbra tem triforio; n'esta egreja, porém, a galeria é muito larga e de fórma especial.

Vimos apparecer estes vitraes no ultimo periodo romanico, pelo menos com mais importante applicação; vamos agora esboçar as transformações, que soffreram nos seculos seguintes. No seculo XIII, as vidraças coloridas attingem grande perfeição. A arte do vidreiro e a pintura aperfeiçoaram-se.

Expostas estas generalidades, inutil será entrar em divagações sobre o emprego da ogiva, o que aliás fizemos succintamente no segundo periodo do Estylo Romanico. A ogiva foi conhecida e empregada muito antes do estylo a que deu o nome, é facto incontestavel. Não conhecido nem empregado era o systema das abobadas, tal como o havemos descripto.

Ao mesmo tempo quasi parallelamente, o Christianismo no Imperio do Oriente, fundando-se em outros elementos, creava o Estylo Byzantino. Sob a acção do elemento barbaro, os dois estylos, caminhando para o centro da Europa, se nos é permittida a expressão, encontraram-se, harmonisaram-se, produzindo o Estylo Romanico.

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