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Atualizado: 12 de julho de 2025


Eu alli para sempre, na travessa da Palha, possuindo na algibeira d'umas calças com fundilhos setecentos e vinte para me debater através da cidade e da vida! Com um urro atirei o oculo, que foi rolando até junto da chapeleira onde eu guardava o capacete de cortiça da minha jornada em Terra Santa.

Se não viessem...! Dia immenso em que, cheio de inquietações passeei pelo quarto até entontecer, approximando-me da janella a cada instante, vendo apenas na solidão da calçada a chuva a cahir, a cahir, rio enorme, que se despenhava até abaixo, rolando barrento, cheio de espuma, quebrando-se, saltando sobre as pedras arrancadas, bi-partindo-se no fundo, desapparecendo na curva e galgando as escadinhas, onde se precipitava em cascata, com uma bulha monotona...

Aquelle grande mar da Odyssea, resplandecente e sonoro, sempre azul, todo azul, sob o vôo branco das gaivotas, rolando, e mansamente quebrando sobre a areia fina ou contra as rochas de marmore das Ilhas divinas, exhalava logo uma frescura salina, bem vinda e consoladora n'aquella calma de Junho, em que a serra se entorpecia.

A terra que ele amou, amou-o também!... Quando morreu, calaram-se no ermo os seixos que cantavam, rolando alegremente pela enxada; murchou endurecido o prado

Assim rolando, de quedas em triunfos, e de vitórias em derrotas, sentiu chegar os sessenta anos; e, como aventureiro saciado de fadigas, opulento

Por outra parte os portuguezes, trepando pelas tranqueiras, não obstante choverem sobre elles milhares de tiros e arremeços, pelejando braço a braço com os cercados, luctando e rolando de pedra em pedra para de novo subirem, e cada vez com mais denodo, conseguiram a final arrombar uma das portas, por onde se arrojaram destemidos, como homens aos quaes a febre dos combates exaltára até o delirio.

Molleculas do mesmo Todo, governadas pela mesma Lei, rolando para o mesmo Fim... Do astro ao homem, do homem á flôr do trevo, da flôr do trevo ao mar sonoro tudo é o mesmo Corpo, onde circula, como um sangue, o mesmo Deus. E nenhum fremito de vida, por menor, passa n'uma fibra d'esse sublime Corpo, que se não repercuta em todas, até ás mais humildes, até ás que parecem inertes e invitaes.

Como as palhas assopradas Depois das malhas, na eira, Ou gottas de agua rolando De alta náo na larga esteira Tudo partido, enlaçado, Em desesp'rados abraços, Ruindo pelas quebradas, Rolando pelos espaços, Nos paraisos perdidos E agora feitos desertos, Como legião de demonios Rugindo infernaes concertos;

........................................ ........................................ ........................................ E, agora, oh Terra! que és, entre mil rodas, Uma roda do carro vae rolando E desprende, ao rodar por sobre o tempo, Tuas cinco faíscas prodigiosas, Pela estrada do Sêr a Eternidade! Bussaco, Outubro de 1863.

Olhou, e viu na sua frente, ao de si, o tio Alamêda, a olhal-o com um olhar velado por uma profunda angustia e cheio de ternura. Instinctivamente, estendeu para o velho os braços e cingiu-lhe os joelhos, proferindo estas palavras com desalento: Perdão! Perdão para um infeliz! O velho, tentando erguel-o, disse, com as lagrimas rolando pelas faces enrugadas: Levante-se!

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