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Atualizado: 27 de maio de 2025
Já quizeram os Fados que tivesse Esta genta victoria n'esta parte, Cujos campos o Tejo reverdece; E que com tanto vinho não se farte! Pois não se ha de soffrer que o Fado desse A tão poucos tamanho esforço e arte, Que venham beber vinho transtagano, Abatendo o gran nome do Thebano.
Com força desusada Aquenta o fogo eterno Huma Ilha nas partes do Oriente, D'estranhos habitada, Aonde o duro inverno Os campos reverdece alegremente. Cercada está d'hum rio De maritimas ágoas saudosas. Das hervas qu'aqui nascem, Os gados juntamente e os olhos pascem.
Aquella formosura, Que só no virar delles resplandece; E com que a sombra escura Clara se faz, e o campo reverdece; Quando o meu pensamento se entristece, Ella e sua viveza Me desfazem a nuvem da tristeza.
E muito decididamente, depois de me soltar do seu rijo abraço, o comparei a uma planta estiolada, emmurchecida na escuridão, entre tapetes e sêdas, que, levada para vento e sol, profusamente regada, reverdece, desabrocha e honra a Natureza! Jacintho já não corcovava.
Realça na levada alvas espumas; redobra no açude o seu cantar; banha em cristal a rama dos carvalhos; a veiga reverdece; e o pinheiral, que
Reverdece A mágoa, lamentando o errado curso Dos labyrintos da perdida vida; E me está nomeando os que trahidos Em horas bellas por fallaz ventura Antes de mim na estrada se sumiram. .................................. .................................. Não me atrevo a pôr aqui o resto da minha infeliz traducção: fiel é ella, mas não tem outro merito.
Por este formoso prado Tudo quanto a vista alcança Tão alegre está tornado, Que a qualquer desesperado Póde dar certa esperança. O monte, e sua aspereza, De flores se veste ledo; Reverdece o arvoredo, Somente em minha tristeza Está sempre o tempo quedo. Junto desta fonte pura, Segundo a muitos ouvi, D'altos parentes nasci: Foi como quiz a Ventura, Mas não como eu mereci.
O meu é uma noite escura Com uma estrella no ceu! Coração, bates saudades Saudades tão tristes são, Lembra-me o sino ás Trindades, O sino faz: Dlão! dlão! dlão! Ai! na hora da partida, Parte-se o coração! Ai! como é triste a Vida! Uns ficam... outros vão... O coração apodrece, Apodrece como o mais Mas a dôr, ai! reverdece, Essa não morre jamais.
Com o tempo o prado secco reverdece, Com o tempo cahe a folha ao bosque umbroso, Com o tempo pára o rio caudaloso, Com o tempo o campo pobre se enriquece. Com o tempo hum louro morre, outro florece, Com o tempo hum he sereno, outro invernoso, Com o tempo foge o mal duro e penoso, Com o tempo torna o bem já quando esquece.
Reverdece A mágoa, lamentando o errado curso Dos labyrintos da perdida vida; E me está nomeando os que trahidos Em horas bellas por fallaz ventura Antes de mim na estrada se sumiram. .................................. .................................. Não me atrevo a pôr aqui o resto da minha infeliz traducção: fiel é ella, mas não tem outro merito.
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