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Atualizado: 15 de junho de 2025


Eu creio na Senhora da Victoria de Santarem, e em muitos outros sanctos e sanctas, que a religião do povo tem por esses nichos e por essas capellas e por esses cruzeiros de Portugal, a recordar memorias de que se não lavrou outro auto, não se escreveu outra escriptura, de que não ha outro documento, e que os frades chroniqueiros não julgaram dever escrever no livro de terça ou de noa, em nenhum livro preto nem incarnado, porque o tinham por melhor escripto e mais bem guardado nos livros de pedra em que estava.

E sinto, se me ponho a recordar Tanto utensilio, tantas perspectivas, As tradições antigas, primitivas, E a formidavel alma popular! Oh! Que brava alegria eu tenho quando Sou tal qual como os mais! E, sem talento, Faço um trabalho technico, violento, Cantando, praguejando, batalhando!

Venceu Myrsiné e Minerva despeitada, transformou-a em myrtho, planta com que em seguida se enfeitou para constantemente recordar o ultrage de que fôra victima.

Resulta desta doutrina inexpugnavel, que todas as vezes que se fala em útil ou inútil, se ha-de suppor salva a idéa moral e poetica de recordar, porque tal idéa involve a existencia do monumento, e se eu intendesse que este era absolutamente inútil, não seria tão parvo que dissesse faça-se uma eschola em vez de uma columna; diria não se faça nem uma cousa nem outra, porque o recordar D. Pedro é escusado.

Se, como diz o Dante, nada ha ahi mais triste que recordar na miseria os tempos felizes, é, pelo menos nauseabundo recordar em tempos felizes vergonhosas miserias.

Desde o VI até ao XI seculo representa-se o Salvador sobre a cruz com o fim manifesto de recordar o Seu Triumpho sem nunca indicar a minima idéa de soffrimento ou d'opprobrio. Do XI ao XII seculo representa-se Christo crucificado mas Glorioso e Triumphante, apesar de ser manifesta a idéa de soffrimento.

Quanto mais ardente é o desejo de recordar uma physionomia, que ainda não temos bem gravada na memoria, tanto mais parece comprazer-se um maligno espirito de impacientar-nos, alterando-lhe completamente o typo, combinando os elementos physionomicos mais disparatados, debuxando a capricho o perfil, colorindo mentirosamente os cabellos e a tez, assombrando com a mais grosseira infidelidade as inflexões e os relevos.

O que em verdade lhe digo, minha boa amiga, é que não preciso recordar os juramentos que fiz a Helena, dous dias antes da sua morte, para vencer a impressão que Rosa Guilhermina me poderá ter feito.

Mas, quem aqui se recordar do nome de Ouriato, d'aquelle pastor que conseguiu escapar da carnificina de Galba; d'aquelle que sabe o segredo de dar morte instantanea aos elephantes africanos; d'aquelle que andou de cidade em cidade proclamando a insurreição, a guerra santa e a vindicta contra o invasor estrangeiro, contra a occupação dos Romanos, que nos escravisam, reconhecerá que é um homem decidido que vos offerece a salvação e talvez a victoria.

Sobre o resto da primeira parte do artigo, sei exclamar como Hamlet palavras! palavras! palavras! A que veem ahi todas as especies de monumentos onde a idéa moral de utilidade para os vindouros se poderia associar a est'outra idéa moral, a de lhes recordar o Libertador? Como se prova que para haver coherencia é necessario que o monumento tenha por condição todo o género de utilidades?

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