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Atualizado: 2 de julho de 2025


O Taveira? olha quem!... O Taveira jantaria comigo, se a santa Liberdade o não convidasse a comer o caldo negro dos spartanos. A politica é uma amante que supplanta as esposas. Em quanto houvesse leis que fazer e costaneiras que rabiscar para vestir a Liberdade, com trapos reduzidos a papel sujo, meu marido apenas me daria a honra de me lêr os seus artigos e discursos.

Amaro odiava-o; ás vezes, para o impôr, fingia-se todo occúpado n'uma leitura; ou precipitando-se para a mesa, mal lhe sentia nos degraus as passadas lentas: Amigo coadjutor, desculpe, que estou aqui a rabiscar uma coisa. Mas o homem installava-se, com o odioso guardachuva entre os joelhos: Não se prenda, senhor parocho, não se prenda.

Se João de Deus pertencesse a um certo numero de poetas que esgravatam na areia e folheiam livros alheios primeiro que possam rabiscar algumas insulsas linhas, talvez a rima lhe saísse menos incorrecta segundo a arte, mas acanhada e rachitica segundo o pensamento.

Antes porém de atacar o assumpto que nos obriga a tomar da penna e rabiscar estas linhas permittam-se-nos algumas phrases ligeiras de introito. Ao entrarmos no atelier de Arthur Loureiro, decorado com uma distincta simplicidade, tem-se a suave impressão que o artista que ali trabalha é um bom e um delicado.

Meus versos arrebentados á força de os esticar, agradavam-lhe ainda assim, porque no fim de contas eram um arremedo de poesia; e por ventura levavam um perfume da primavera d'alma. Vendo-me elle essa mania de rabiscar, certo dia propoz-me que aproveitasse para uma novella o interessante episodio da sedição, do qual era elle o protogonista.

As minhas memorias são leves fios de aranha que não servem para urdir e tecer utilmente uma sólida obra caseira. Escrever o Diario da minha infancia, eu que nunca tive paciencia de rabiscar cartas muito grandes a não sêr para o Chico!... Depois, sei unicamente escrever o que sinto, e os escritôres dizem não fazem assim.

Quando o levava pela rua toda a gente se voltava enlevada na sua belleza. Um amôr! Nunca poderia esquecer o seu menino, o querido anjo que criára ao peito... Aprendera a fallar, a Rosita. Estava outra. Até sabia escrever e passava horas a rabiscar umas cartas inintelligiveis, que mandava á sua senhora. «Não podia esquecer o menino, o seu querido menino!

Succedia que voltava alta noite do trabalho, fatigadissimo, os olhos avermelhados, o cerebro ôco e pesado; e, na vehemencia de seu amor ás lettras, assim mesmo sentava-se á mesa, a rabiscar tiras consecutivas, a esmo, com desespero. Davam-se, então, alternadamente, grandes, desencontradas luctas n'aquelle espirito.

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