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Atualizado: 11 de junho de 2025


Ainda havia, segundo o plano elaborado pelos officiaes citados plano que se concertava admiravelmente com as indicações da organisação civil do movimento um certo numero de revolucionarios que se entenderiam, na madrugada propria e nos diversos quarteis, com os elementos reconhecidamente republicanos ali existentes.

Approximava-se o momento decisivo. A «ratoeira» do elevador da Bibliotheca insuccesso do «complot» Todo o dia 28, desde as primeiras horas da manhã, foi passado n'uma anciedade enorme indescriptivel. Os republicanos e os dissidentes, ainda então á solta, sabiam perfeitamente que a policia os não desfitava e que era uma questão de minutos, talvez, a perda da sua liberdade.

Entretanto, o que mais desejavam era vel-o porque tinham a dar-lhe uma importante noticia. Estes rapazes chamavam-se Jayme Maupertuis, Feliciano Didier e Emilio Branche. Eram, como Maximo Ronquerolle, poetas, jornalistas e politicos. Pobres, quasi desconhecidos, procuravam ser alguma coisa e para esse fim corriam em busca da fortuna e da gloria. Todos os quatro eram republicanos.

Os republicanos, verdadeiramente, não podem ser presidencialistas, e por isso, faz bem o Sr. Afonso Costa, do fundo do seu exílio de Elvas, em protestar contra o presidencialismo, como o Sr. António José de Almeida que não sabe o que seja isso, ou o Sr. Brito Camacho a quem o presidencialismo não convém.

Ao pronunciar estas palavras, o marquez estendia os braços no espaço, ameaçando com um gesto o café da «Poule-Blanche», logar da reunião habitual dos republicanos de Saint-Martin. A noite cahia lentamente. em baixo, um ultimo raio de sol dourava melancholicamente o cume do monte. Era uma d'estas tardes de junho que enervam a alma e os sentidos.

Elles!... os temidos hereges! Elles!... os republicanos! Somos christãos, e oramos a Deus pela alma do teu general, tão infamemente assassinado! Felizmente são orações perdidas, porque o marechal apenas se acha levemente ferido! Mas não foi perdida a scena que acabo de presenciar, o espectaculo commovente que vim surprehender!

Desde que nenhum dos officiaes, conhecidos como republicanos, que estavam dentro do quartel, tinha querido assumir o commando do regimento, os sargentos lembraram-se durante o trajecto de o offerecer áquelle subalterno, que sabiam tambem professar ideias democraticas. E um d'elles, abeirando-se da porta da casa da guarda, gritou para dentro: Ó sr. Malheiro, venha d'ahi...

Pobre mãe! murmurou Gracinha sensibilisada. Immediatamente o Cavalleiro a tranquillisou. Porquê, morrer o Reisinho d'Hespanha? Os republicanos espalhavam boatos sombrios sobre os males da excellente creança.

Mas, facto extranho: n'esse momento de verdadeira crise, quando se suppõe que a agitação popular vae assumir um caracter gravissimo, aquecida ao rubro pela noticia da morte, na atmosphera da cidade como que perpassa uma voz mysteriosa mas incisiva, recommendando socego e prudencia. Alguns jornaes republicanos recebem mesmo indicações n'esse sentido.

Na nossa qualidade de portuguezes e de jornalistas republicanos, assiste-nos, porém, o direito de discutir e apreciar os successos que se vão desenrolando na Republica irmã, medindo a legitimidade de qualquer das partes contendoras pela fórma porque os seus actos se subordinam aos principios e ás normas de uma e bem orientada comprehensão democratica.

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