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Atualizado: 30 de junho de 2025


Valeria bem, que para exaltar alli o nosso prestigio entre os naturaes, e simultaneamente animar os nossos brios nacionaes, a bandeira das Quinas alli comparecesse, e permittisse aos nossos marinheiros contemplar aquellas muralhas de tantas praças maritimas, onde ainda estão salientes as armas de Portugal, e que recordam o valor portuguez, que alli se amestrou para poder cumprir os grandes feitos no remoto Oriente.

Era o direito soberano de Chevage. Na bandeira branca dos Mil de Viriatho, e no escudo do valente cabecilha, d'aquelle dia em diante ficaram representados os cinco dinheiros, chamando-se-lhes por isso o Pendão das Quinas, o Escudo das Quinas.

A febre do enthusiasmo exaltou então todos os animos, dando-lhes a energia e confiança que até essa conjunctura faltára a muitos. O pendão das quinas, que tremulava na Europa e na Africa, nas ilhas do Atlantico e nos mares da India, ia alongar-se pelo occidente, e Portugal podia dizer com legitimo orgulho que tomára o primeiro logar entre as nações.

Desde o dia 13 de dezembro, em que Junot rodeado de pompas guerreiras, mandára baixar o pavilhão das quinas deante das aguias do Sena, nunca mais houve paz entre a nação offendida e os invasores. A luva ficou desd'esse dia no chão por falta de chefe, que a levantasse; porém, decorridos mezes, Portugal erguia-se para responder á provocação, envidando valor egual aos brios.

Foram outros, mais prudentes, unir-se ao principe, e entre esses o escudeiro Gonçalo Pires, levando a bandeira real, que por instantes tremulára na mão de um castelhano. Era o estandarte das quinas, o symbolo glorioso da nossa nacionalidade, que tinha sido confiado ao alferes-pequeno Duarte de Almeida, e lhe arrebataram depois de uma lucta titanica. Singulares contrastes!

O leão de S. Marcos escondeu as garras, ao tremularem as nossas quinas no berço da nossa raça, na vastidão do esplendido Oriente, para mais tarde os ferozes leopardos bretões serem a taboleta do commercio da Asia.

Ella, e a bandeira das quinas que dei ordem de arvorar á sua chegada, causariam ao illustre viajante sem duvida, a impressão de um raio, qual a da minha apparição no Lui, como tive occasião de dizer.

Lavravam outra moeda de prata, que chamavam tornezes, que sessenta e cinco faziam um marco, de liga e peso dos reaes d'el-rei Dom Pedro de Castella, e outro tornez faziam, mais pequeno, de que o marco levava cento e trinta, e de um cabo tinha quinas, e do outro cabeça de homem com barbas grandes e corôa n'ella, e as letras, de ambas as partes, eram taes como as das dobras, e valia o tornez grande sete soldos e o pequeno tres soldos e meio, e chamavam a estas moedas dobra e meia dobra, e tornez e meio tornez.

Gloria, pois, ao inclito D. Henrique, ao prestigioso Infante, que abriu aos nossos antecessores o caminho dos mares, e nos permittiu a nós, Portuguezes e marinheiros de hoje, vivermos livres á sombra da bandeira das quinas, symbolo amado da nossa tão querida patria. Entreguei.

Qual teria sido o destino do pequeno e então pobre e humilde Portugal, se o não houvessem preparado para resistir á onda revolucionaria, que mais tarde lhe devia passar por sobre as quinas e inundar os seus castellos?!

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