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Atualizado: 26 de julho de 2025
Á pôpa e prôa, nos castellos, luxuosamente ornados de lavores e douraduras, assentavam tambem canhões; e nos cestos de gavea havia pequenas colubrinas. De um a outro castello corria um baileu ou varanda volante, d'onde, nos combates, atiravam os mosqueteiros, e se passava á abordagem dos navios inimigos. Muitas náus andavam munidas de rostos ou esporões de aço nas prôas, para a investida.
Cos panos, & cos braços açenauão, Aas gentes Luſitanas, que eſperaſſem: Mas ja as proas ligeiras, ſe inclinauão, Pera que junto aas Ilhas amainaſſem. A gente, & marinheiros trabalhauão, Como ſe aqui os trabalhos ſacabaſſem: Tomão vellas, amainaſe a verga alta, Da ancora o mar ferido, encima ſalta.
Os espias voltaram: tumultuando Na marinha de Ceuta homens, ginetes, Ao pôr do sol: as naus soltando as vélas, Proas á terra: o esquife após o esquife Entre a praia e as galés cruzando as ondas; Tudo do amir christão mostra a partida. O tigre português volta ao seu antro! Mas Ceuta... Com amargura. Profanada e serva és Ceuta! O que te amou qual pae jaz moribundo No seu leito de dor.
67 Mas já as agudas proas apartando Iam as vias húmidas de argento; Assopra-lhe galerno o vento, e brando, Com suave e seguro movimento. Nos perigos passados vão falando, Que mal se perderão do pensamento Os casos grandes, donde em tanto aperto A vida em salvo escapa por acerto.
19 Já no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando; Os ventos brandamente respiravam, Das naus as velas côncavas inchando; Da branca escuma os mares se mostravam Cobertos, onde as proas vão cortando As marítimas águas consagradas, Que do gado de Próteo são cortadas
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