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Atualizado: 10 de junho de 2025
«Item, que eu faça emendar segundo meu poder, com conselho dos Prelados, e dos do Regno todolos males, que até qui foram feitos em elle, e reformarei paz quanto poder não leixando sem pena taes couzas passar nem as consentindo fazer no dito Regno.
As allianças faziam-se, e desfaziam-se rapidamente; porque nenhuma sinceridade havia no procedimento dos individuos. Os interesses particulares dos nobres e prelados cruzavam-se com as questões politicas, o modificavam-nas diversamente.» As acções de D. Tareja devem ser apreciadas n'este sentido.
Alli veiu a Rainha a tanta necessidade e pobreza, que para seu suportamento lhe conveiu receber ajudas em pão e dinheiro d'alguns Prelados e donas viuvas d'aquelle reino, em especial de uma D. Maria da Silva de Toledo, senhora de nobre sangue e muita fazenda.
E preguntados os Procuradores, e povos se aprovavam esta sentença, respondeo por todos um Diogo Affonso Alcaide mór de Toledo, que a todos parecia bem a determinação do Ifante Dom Manoel, por as rezões que dicera, e mais por a prodigalidade del-Rei Dom Affonso, que para o resgate do Emperador de Constantinopla dera das rendas de Castella cincoenta quintaes de prata, e mais por dar o Algarve a seu genro El-Rei Dom Affonso de Portugal, e lhe quitar ajuda, e o serviço dos cincoenta Cavalleiros em que era obrigado, e porém que lhe parecia couza honesta, se ao Ifante Dom Sancho assi bem parecesse, que elle em vida del-Rei seu Padre senão chamasse Rei, no que o Ifante consentio; e com esto a obediencia de todos os Lugares logo foi alevantada a El-Rei, salvo a de Sevilha, onde El-Rei se recolheo; e perseguido de muitas necessidades enviando rogar, e encomendar aos Prelados, e pessoas de auctoridade do Reino, que pozessem concordia, e boa paz antre elle, e seu filho, elles segundo alguns dizem o não fizeram, antes o contrariavam.
El-rei Dom Pedro fez outorgar o corpo da rainha Dona Maria, sua irmã, áquelle embaixador de el-rei de Castella; e foi-lhe feita grande honra, assim por el-rei, como pelos prelados que por ella vinham. E muito acompanhada até ao extremo, e d'ahi até á cidade de Sevilha, a saiu el-rei seu filho a receber com muita clerezia e grandes senhores e fidalgos que ahi eram com el-rei.
«Outro sim enviamos, para trazer o corpo da rainha, nossa madre, para a enterrar aqui em Sevilha, o arcebispo d'esta cidade e outros prelados de nossos reinos, e rogamos-vos que essas joias que ella deixou, que as mandeis dar ao dito João Fernandes, e nós agradecer-vol-o-hemos. Dada, etc.»
Da visita d'estes prelados, porque tinham licença para entrar na clausura, mostrou agradar-se muito. Fallavam-lhe de Deus, e ella, como se sentia acabar, não consentia que de outra cousa se tractasse em sua presença.
As fraquezas do formoso rei D. Fernando, os planos da rainha D. Leonor Telles, as ambições desleaes de alguns fidalgos e prelados, e as armas de D. João I de Castella não conseguiram sujeitar os portuguezes á dominação estrangeira. O povo não quiz ser castelhano. Bem lhe andaram a dizer que mais valia ser provincia de uma grande monarchia do que reino independente, mas pequeno e fraco.
Requereram em nome d'El-Rei D. João o segundo, que então reinava em Castella, que as egrejas que pela Cisma então foram tiradas aos bispados de Tuy e Badalhouce, e eram regidas por administradores, se tornassem a seus proprios prelados.
N'este anno logo depois da morte da Rainha, El-Rei enviou pela ossada da Rainha D. Lianor sua madre, que jazia em Toledo onde falleceu como atrás fica, a qual com grande honra, e com muita e nobre gente foi trazida a Elvas, onde El-Rei com todolos grandes e Prelados de seu reino a foi receber, e a levou ao mosteiro da Batalha, em que com a devida solemnidade e cerimonia, que em tal auto e a tão alta Rainha se requeria, foi lançada com El-Rei D. Duarte seu marido.
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