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Nos seus clamores havia, porêm, mais tristeza que triunfo. O bastardo morrera! Colhido, ao fugir, entre o palácio e a cidadela, esmagado pela forte legião de archeiros, sucumbira, êle e vinte da sua horda. O seu corpo ficara, com flechas no flanco, numa pôça de sangue. Mas, ai! dor sem nome!

Cada um de nós trazia na algibeira uma cópia d'esse mappa rude. Mas, considerando que essas linhas tinham sido riscadas por um homem meio morto, ha trezentos annos era bem certa a sua utilidade? A nossa salvação, n'aquella jornada, seria encontrar a lagôa, ou poça de agua salobra que o velho fidalgo portuguez marcára a meio caminho entre a aldeia d'onde partiramos e as serras de Suliman.

Toda essa gente, que ahi se agglomera ás portas, estende para o camaroteiro uma nota, offerece-lhe dinheiro, tão rica está toda a gente! E, pensando n'isto e na anecdota, continuei a dizer com os meus botões: ... Salvo se o ultimo portuguez que tivesse juizo tambem molhou a cabeça na pôça d'agua! Mas no domingo fui passeiar á Avenida como para procurar a contra-prova do espectaculo da vespera.

Quando ó filha do Povo, ó pobre filha impura, que uma mãe não beijou, que um Pae não protegeu, achaste a Fome vil, velha de boca escura, n'uma rua infernal, por um chuvoso ceu! quando ó dahlia da Dôr, planta dos atoleiros, pobre filha do Povo, exhausta, quasi exangue, tu vaes servir de gaudio á noute dos banqueiros, sentindo dentro em ti as lagrimas de sangue! quando ó selvagem flor, ó poça do abandono, sem lagrimas de Mãe, sem osculos de irmão, a Fome te obrigou qual magro cão sem dono a buscar na valleta o teu immundo pão!

Que ribeira de lagrimas tão grossa Teu branco véo de noiva hade estancar! Como hade parecer pequena poça Para os banhos, então, o grande mar! E entornar-nos volupia nos desejos O mixto de odio antigo e novos beijos! Mas tu 'stás presa!... e nós... 'stamos dementes!

E o pobre capitão torcia as mãos, na dôr de vêr assim despedaçado o servo valente que dera a vida por elle. Umbopa teve a palavra serena que convinha á disciplina. Veio, com os seus passos altivos e leves, contemplar os restos de Khiva, n'uma poça de sangue, junto á massa enorme do elephante, moveu a mão no ar e disse: Morreu. Bem d'elle, que morreu como um homem!

Se o roteiro do Portuguez estivesse exacto, disse eu suspirando, a poça d'agua devia apparecer por aqui, algures... Foi n'esta altura exactamente que elle a achou... Os outros nem responderam. Realmente nenhum de nós tinha confiança no roteiro do velho fidalgo.

Pela prolongada falta de chuvas, a agua nos differentes riachos que cortam o paiz tinha deixado de correr, e a melhor que encontrei, extrahida de uma poça, era leitosa e de muito mau sabor.

Ora no roteiro do velho D. José da Silveira, a total extensão do deserto estava fixada em quarenta leguas; e a famosa poça de agua salobra vinha marcada a meio do deserto. A esse tempo, portanto, deviamos estar a umas tres leguas da agua se a agua existia! Em toda a tarde, porém, fizemos pouco mais d'uma milha por hora. Ao pôr do sol parámos á espera da lua.

Elle atirou a egoa para o meio do pateo, bradando: Oh Joaquim! Oh Manoel! Eh ! um de vossês! O Joaquim surdiu da cavallariça, de mangas arregaçadas, com uma esponja na mão. Oh Joaquim, depressa! Apparelha o Rocilho, corre a um sitio na estrada de Ramilde, a que chamam a Grainha... Tive agora uma grande desordem! Creio que dei cabo de dous homens... Ficaram n'uma poça de sangue!

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