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Atualizado: 19 de maio de 2025


A Victoria veiu tocando em mais algumas ilhas, provendo-se de sandalo e de cannella, seguindo a rota que os portuguezes faziam nas suas viagens para a India, segundo diz Pigafetta. Trazia 60 homens de tripulação, entre estes treze naturaes da ilha; mas os trabalhos, as doenças e as insubordinações vieram dizimando esta gente, morrendo uns e tendo que se executarem outros por seus delictos graves.

Alguns escriptores tem dito que este nome foi posto pelo proprio Magalhães e ainda Buzeta e Bravo assim o dizem no Diccionario Geographico Historico de las Islas Filipinas, é, porém, fóra de duvida, que o estreito foi primeiro denominado de Todos os Santos, como vem na relação de Pigafetta e no Diario de Albo.

Foram estes dois capitães que conseguiram levar seus navios até as Molucas, não sem grandes difficuldades, pois não tinham a latitude certa em que demoravam. Valeram-se para isso de pilotos que aprisionaram, em embarcações que iam encontrando por aquelles mares, e d'este modo lograram seu intento com grande alegria e proveito, segundo refere Pigafetta.

Pigafetta, liv. II Herrera, dec. III, liv. I, cap. Sobre este ponto encontro uma discordancia em Gaspar Correia quando este se refere á morte de Fernão de Magalhães, no tomo II das Lendas da India.

Os indios percebem que o valente capitão os não póde ferir, e lançam-se sobre elle como chacaes. Deitam-n'o por terra, e elle ainda se ergue uma e mais vezes com esforço heroico, a clamar pela sua gente; mas ninguem o ouve nem lhe póde acudir. Nem um d'entre elles, diz Pigafetta, havia que não estivesse ferido e pudesse soccorrer ou vingar o seu chefe.

Sebastião de Elcano apressou-se a ir á presença de Carlos V, que estava em Sevilha, fazendo-se acompanhar de Pigafetta, o qual apresentou ao imperador um livro manuscripto, relatando dia a dia a viagem de circumnavegação. Carlos V ficou maravilhado e encheu de honras e pensões Sebastião de Elcano, mais afortunado que Fernão de Magalhães a quem essas honras e pensões deviam pertencer.

Certo é que Humboldt, citando um trecho do Pigafetta, attribue ao nosso Fernão de Magalhães o invento de um instrumento, fundado no mesmo principio da actual barca patente, para determinar o andamento do navio; mas, se porventura o circumnavegador o empregou, o seu uso não foi generalisado.

Pigafetta descrevendo este selvagem diz: «Era este homem tão alto que a sua cintura dava pela nossa cabeça. Bella estatura; rosto amplo e arroxeado, olheiras amarellas e como que marcando-lhe as faces duas manchas em fórma de coração. Os cabellos, muito curtos, pareciam embranquecidos com pós. Cobria o corpo, ainda que mal, com as pelles de um animal que abundava n'aquelle paiz.

D'esta miseria nos boa idéa Pigafetta quando descreve, como testemunha presencial, as necessidades e apuros em que se viram os navegantes: «Comiamos bolacha, diz Pigafetta, que estava feita em , cheio de gorgulhos, que lhe tinham absorvido a substancia alimentar, com um sabor acre detestavel da urina de ratos de que estava empregnado. A agua para beber era, por egual pôdre e amarga.

Moveu-a a intriga e o despeito de um escravo de Magalhães, que era o lingua da expedição, pelo que refere Pigafetta e conforme o que Sebastião de Elcano declarou no inquerito que, em 1522, se levantou sobre a viagem de Magalhães e tragico fim do valoroso capitão.

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