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Atualizado: 20 de junho de 2025


Sob a agua clara Vê-se o fundo do mar, de areia fina... Impeccavel figura peregrina, A distancia sem fim que nos sepára! Seixinhos da mais alva porcelana, Conchinhas tenuemente côr de rosa, Na fria transparencia luminosa Repousam, fundos, sob a agua plana. E a vista sonda, reconstrue, compára. Tantos naufragios, perdições, destróços! Ó fulgida visão, linda mentira!

E não se acabará nisto o dano Da vossa pertinace confiança; Antes em vossas naus vereis cada ano, Se é verdade o que meu juízo alcança, Naufrágios, perdições de toda sorte, Que o menor mal de todos seja a morte.

Aqui eſpero tomar ſe não me engano De quem me deſcobrio ſuma vingança, E não ſe acabarâ ſo nisto o dano De voſſa pertinace confiança: Antes em voſſas naos vereys cada anno Se he verdade o que meu juyzo alcança, Naufragios, perdiçoẽs de toda ſorte, Que o menor mal de todos ſeja a morte.

Se a queixumes se soccorre, Lança no fogo mais lenha: Não ha mal que lhe não venha. Pois a tantas perdições, Senhoras, quereis dar vida, Ditosa seja a ferida, Que tẽe taes Cirurgiões! Pois ventura Me subio a tanta altura, Que me sejais valedoras, Ditosa seja a tristura, Que se cura Por vossos rogos, Senhoras!

Acrecentou mais este escandalo contra a Rainha, e para a maior parte do povo soltamente contrariar seu Regimento, passar uma carta em nome d'El-Rei, porque fazia mercê a Nuno Martins da Silveira, seu aio, dos varejos a que os mercadores de Lisboa eram obrígados de sete annos, cuja publicação e esperança de execução aos ditos mercadores causou tanta tristeza e sentimento, que certificados de suas perdições, se se executassem, se soccorreram á camara da cidade, e com palavras em que moviam todos a piedade para si mesmos, e com muitas razões que pareciam de serviço d'El-Rei e bem do reino, lhe pediram que com a Rainha e com o conselho, ou por outra qualquer maneira a tal mercê impedissem.

Amor não será amor, se não vier Com doudices, deshonras, dissensões, Pazes, guerras, prazer e desprazer; Perigos, linguas más, murmurações Ciumes, arruidos, competencias, Temores, nojos, mortes, perdições. Estas são verdadeiras penitencias De quem põe o desejo onde não deve, De quem engana alheias innocencias.

Palavra Do Dia

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