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Atualizado: 31 de maio de 2025
Passados instantes, disse compassadamente: Tantos annos e trabalho para te aproveitar, Jorge, e tu em tão pouco tempo te perdeste! Ha menos de nove mezes que sahiste dos braços de tua mãi, e venho-te encontrar na vespera de expôr o corpo e a alma com menos desculpa que o salteador que traz o peito á bala e o coração damnado pela perversidade!
E aos pés da minha cruz, no chão maguado, A tua Ausencia é a Virgem Dolorosa, Com tenebroso olhar no meu pregado. Ah! quanto a minha vida religiosa, Depois que te perdeste no sol-pôsto, Se fez incerta, fragil e enganosa! Em meu sêr desenhou-se um novo rôsto. Sou outro agora; e vejo com pavor Minha máscara interna de desgôsto.
Oh! infame!... confessas, finalmente! accrescentou rugindo furiosamente o terrivel ciumento, acaba de vez a tua confissão, miseravel adultera, vil prostituta!... Dize que o não perdeste; que, pelo contrario o déste ao teu amante, ao traidor que enganava a minha amizade, roubando-me a honra; ao cobarde por quem tinhas, ainda ha poucos dias, a desvergonha e o cynismo de interceder, chegando o teu impudor a defender-lhe as crapulosas e indignas bebedeiras!...
Por isso a sevéra interpellação d'este fez rebentar em explosão aquella cólera mal reprimida. Escusas de te armares com os teus costumados ares de juiz e de censor, Jorge exclamou Mauricio indignado bem vês que, desde este momento, perdeste para mim todo o prestigio e toda a authoridade moral.
Tu perdeste a occasião de entrar nas secretarias com o arcabuz do cêrco do Porto debaixo do braço. As gravatas dos heroes de gabinete na emigração já se não temem das dragonas. Estamos em tempos pacificos.
Eu agora he que bem tenho alcançado Quanto de tudo estás necessitado! Pois perdeste a sciencia, engenho, e arte, Que te deo sempre fama em toda a parte. Hoje vejo o teu mal, que não melhora, Se tudo o que precisas vem de fóra.
Com que ância elle abriu a porta, Vista que foi incontrar!.. Palavras que alli disseram, Não n'as saberei contar: Que foi um bramir de ventos, Um bater d'aguas no mar, Um confundir ceo e terra, Querer-se o mundo acabar... Vereis por fim o rei moiro Que sentença veio a dar: «Perdeste a honra, christão: Vida, quero-t'a deixar.
O facto de seres meu credor não me humilha até ao silencio approvador dos teus crimes. Os meus crimes... não são meus. Pois de quem?! D'um demonio que me perde... E agora vejo que estou irremediavelmente perdido!... Comparativamente ao que perdeste... estás. E pobre... Quasi pobre. Tens apenas quatro contos de reis que te devo, e o pouco que tenho acima d'esse capital á tua disposição.
Palavra Do Dia
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