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Atualizado: 12 de julho de 2025
Gomes Pércheiro algumas scenas do seu drama os Aventureiros, que nos revelariam um esplendido engenho, se nós não soubessemos de ha muito quanto elle é vantajosamente conhecido. O drama do sr.
O volume do sr. Pércheiro é offerecido aos seus illudidos compatriotas que vêem no Brazil uma nova terra da promissão. Mais nada.
«Generosos brazileiros! uma esmola pelo amor de Deus para as filhas do corrector de infamias Percheiro, que morrem á fome em Lisboa! «Adeus! recebe a maldição d'aquella que entre os vivos foi Tua esposa...»
O assumpto é difficilimo de tratar, não obstante parece-nos que o auctor esteve á altura d'elle. Feita a leitura, alguns dos cavalheiros presentes exposeram com a mais notavel franqueza, a sua opinião extremamente lisongeira para o sr. Pércheiro. Pela nossa parte felicitamol-o pelo seu trabalho. Assistiram á leitura os srs: E. Biester, dr.
D. A. Gomes Pércheiro, agente que foi no Pará da Agencia americana, publicou um livro, que tem por titulo Questões do Pará, e teve a bondade de nos offerecer um exemplar, que muito lhe agradecemos por vir fortalecer as opiniões sempre aqui manifestadas ácerca dos tristes acontecimentos do Pará.
O pamphleto do Percheiro põe isto á evidencia. Tal é o ponto de contacto que nos aproxima da Tribuna, cujos excessos de linguagem estão plenamente justificados pelo atrevimento de Percheiro e seus adeptos » etc.
O testa de ferro do conego Sequeira Mendes, queixava-se de que a Relação não soubera limpar o escarro que Percheiro lhe imprimira nas faces, querendo fazer suppor aos incautos, que fôra devido ao nosso livro a confirmação da sentença; mas cremos que é mais uma injustiça irrogada aos anciãos, que decidiram contra a causa dos communistas.
Este drama terá um notavel exito pelos episodios que constituem o seu enredo, e porque é portuguez de lei. Não é nosso mister sermos louva-minheiros; nem jámais o seriamos do sr. Gomes Pércheiro, moço illustrado, e cuja reputação não carece de elogios banaes para a nobilitarem.
J. Martins M. da Silva. Hontem démos noticia do livro publicado pelo prelado da diocese do Pará, e por o não termos podido ler ainda, só referimos o que no prefacio escrevera o reverendo auctor. Hoje temos de fazer outro tanto com o livro do sr. Pércheiro, cujo texto nos é desconhecido. Quanto sabemos a respeito d'elle, o aprendemos na carta do sr. Ferreira Lobo que precede o livro.
Com relação á civilisação do Brazil estamos n'uma situação de espirito muito analoga áquella que nos collocou a leitura do trabalho do sr. Pércheiro.
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