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A nossa jornada está primeiro do que elles! accudiu sorrindo-se Manuel Coutinho. Simplesmente o que póde acontecer é apresentarmo-nos com alguns prisioneiros ao exercito. Excellente! Excellente! gritou a voz de trovão do morgado de Penin. Vamos a elles. Que nenhum escape! Mais baixo, senhor morgado, mais devagar! Não acorde o leão que dorme. Os soldados é facil apanhal-os aonde ficam.

Vimos com que leviandade o major Alvaro e o morgado de Penin discutiam os seus planos de rebellião, como se os veteranos de Bonaparte fossem soldados de chumbo, ou de papelão. As avançadas inimigas, entrando em Rio Maior, despertaram os dois velhos crianças de suas illusões.

Os granadeiros, colhidos no meio de um verdadeiro furacão de ferro, antes de poderem formar quadrado, vêem reluzir sobre as cabeças os sabres dos dragões e as espadas da cavallaria portugueza, á qual a voz e o exemplo de Manuel Coutinho, do coronel de milicias de Leiria, do morgado de Penin, e dos outros cavalheiros, que dias antes encontrámos no palacio da Asseca, infundem animo superior a maiores emprezas.

Este senhor é o morgado de Penin, administrador de uma das casas mais nobres e ricas da provincia.

Era o coronel Isidoro Pinto Gomes, que a espada do general Margaron não podéra alcançar em Leiria, e que o zelo attrahia a todos os conciliabulos patrioticos. O major Alvaro á direita d'elle, e o morgado de Penin á esquerda, ambos de uniforme, e com os capotes, com que se encobriam apezar da estação, abertos, ou derrubados para traz, compunham o que hoje diriamos a mesa da presidencia.

Que gloria, senhores, para nós e para nossos descendentes! exclamou o morgado de Penin, cujo enthusiasmo facil de inflammar se exaltava n'estas occasiões. A patria libertada, Portugal triumphante!... O que não rirá sua alteza real o principe regente, quando souber como nós por tractámos os francezes!

O morgado de Penin e outro cavalheiro apartaram-se então um pouco. Quiz o acaso que fosse para o lado, justamente, em que o virtuoso Gaspar se occultava; e o terror do malsim subiu tal ponto, que esteve um instante para o trahir!

sabemos que o Antonio da Cruz, o Manuel Simões da Aramanha, e o João da Ventosa, obedientes como bons patriotas ás instancias do morgado de Penin, capitão de milicias de Rio Maior, tinham feito a jornada de companhia, e por um triz não apanharam em Villa Franca o sargento e o seu ajudante, que partiam para os denunciar a Lagarde.

Os vaticinios patrioticos do morgado de Penin, excellente portuguez e pessimo soldado, não se tinham cumprido, senão na parte mais facil. O resto, o peior da empreza, encarregou-se o brigadeiro Margaron de o concluir por ordem de Junot.

Com zumbidos feios, torpes emanações, a grande panellada ferve em borbulhões lascivos de luxuria, quentes, abbaciaes, espalhando no espaço vapores sensuaes, emquanto que o Pegaso farto de pastar, como burro indecente, se poz a ornear. Sabes leitor, o que é perder a noute no Penin, no Magina, ou nos Penachos? ou ir á Brazaliza, ou ao Dáfundo, Poço dos Mouros, ou Perna de Pau?

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