Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 11 de julho de 2025


Para isso fortificou quasi toda a costa, e levantou a terrivel bateria de Serralves, que cortava toda a communicação com a Foz. Pelo seu lado, os liberaes reforçaram o reducto da Senhora da Luz e occuparam immediatamente as alturas do Pastelleiro e do Pinhal.

Declaro, pois, que não namorei a snr.ª D. Leocadia, moradora no logar do Pastelleiro, suburbios de S. João da Foz, em 1828. Declaro, outro sim, que nunca lhe disse cousa que duvida faça á virtuosa commemoração de sua memoria, nem consta que as más linguas sujassem a reputação desta senhora.

Isto veio a proposito de eu não ter uma congestão de pudor, quando Duarte Valdez me segredou que se embrenhára nas selvas rumorosas do Pastelleiro com uma menina perdida de amor, e tão cega de alma que não via na imaginação, sequer, as lagrimas da mãi, e o mortal abatimento do pai que a amaldiçoava. O enfermeiro-mór da casa da saude conduziu-me ao quarto de Duarte.

O coronel sobreviveu quatro dias aos desposorios de sua filha. O festim de nupcias foi um funeral. A noticia do casamento foram as cartas de enterro. A noiva despiu o vestido branco para se envolver no de crepe que nunca mais despiu. O pinhal do Pastelleiro rumorejava brandamente, assoprado pelo ar da noite. O mar era uma immensa bacia d'aguas mortas.

As franças dos pinheiros ramalhavam com impetuosas sacudidellas d'uma nortada supita. E eu, immovel e sereno como o archanjo das tempestades, contemplava este espectaculo grandioso, nos visos do Pastelleiro. De vez em quando observava a massa escura da casa de Felismina. Pareciam-me fechadas as janellas.

Formavamos da nossa reciproca ignorancia um conceito honesto. Não queriamos implicar com sabios, nem para os invejar nem para os detrahir. A terceira época ou terceiro encontro foi em 1856. Vi-o em S. João da Foz, e ouvi-lhe revelar mysteriosamente que estava emboscado em uns arvoredos, entre Lordello e Pastelleiro, com uma extremosa e estremecida menina, fugida aos paes.

Diz tu, ó Poncia, se me viste comer ou beber durante oito dias, contados da data em que a minha alma se despegou d'aquella alma gentil que se partiu do Pastelleiro.

Fui, nas tres noites immediatas, ao pinhal do Pastelleiro, esperei a apparição até ás onze horas, mas nenhuma das janellas se abriu jámais!

O sol deitara-se no seu leito de purpura, quando eu entrei no pinhal do Pastelleiro. A anciedade não me deixava esperar a noite. As janellas estavam fechadas. O amor nascente é tão melindroso, pueril, e timido, que receia desagradar até com o pensamento ao idolo da sua concentrada adoração.

Uma tarde passava eu no Pastelleiro; sahiu-me ao encontro a caseira da quinta, e deu-me a triste nova de ter sahido, na madrugada d'aquelle dia, a senhora para não tornar. Um homem novo, acrescentou a caseira, viera buscal-a, e descera com ella pelo braço a escada, fallando-lhe com muito bom modo. Agora vou fallar de mim um pouco. Eu fiquei esthetica e plasticamente parvo!

Palavra Do Dia

1245

Outros Procurando