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Fui rocha, em tempo, e fui, no mundo antigo, Tronco ou ramo na incognita floresta... Onda, espumei, quebrando-me na aresta Do granito, antiquissimo inimigo... Rugi, fera talvez, buscando abrigo Na caverna que ensombra urze e giesta; Ou, monstro primitivo, ergui a testa No limoso paúl, glauco pacigo...

«Sempre » ali estava recolhida em sua estreita cela que habitava, na muda clausura de um retiro, sevéramente , desadornado de quanto o luxo ordena, inventa e quer para saciar suas mortais doçuras e enganos. Quadro de Paul de Plument.

No dia seguinte de manhã, levantei uma grosseira planta do paúl, rectifiquei a minha posição, e levantei um pequeno padrão, construido de barro, dentro da barraca das observações, onde enterrei um frasco que fôra de quinino, perfeitamente rolhado, contendo um papél, onde, de um lado, por baixo do nome d'El-Rei, escrevi os nomes dos membros da commissão central permanente de geographia, e do outro, as coordenadas do ponto, e a data.

Gasta as forças o individuo que fecunda o campo pondera o poeta francês. Mas quaes forças? As mesmas que gasta o que faz o livro; as do corpo e as do espirito. A charneca ou o paul não se convertem em vinha, em olival, em folhas de semeadura, em prados, sem a direcção intelligente do arroteador.

«D. Pedro de Castro, senhor do Cadaval, foi sentenciado pelo mesmo crime, e os seus bens todos confiscados; mas os morgados, e os bens da corôa passaram a seu filho primogenito D. João; cuja filha herdeira casou com D. Fernando II, duque de Bragança, de que descendem innumeraveis casas illustres, nas quaes com especialidade se inclue a de Cadaval; além d'isto a D. Fernando, filho segundo do dito delinquente, primogenito da casa de Cascaes, lhe fez depois mercê do Paul chamado do Governador, de varios senhorios de terras, e da alcaidaria-mór da Covilhã.

Á beira do paul, onde ele se estreita e recebe do vale o seu ribeiro, sobre a arcada da ponte que o transpõe, unindo e prolongando caminhos ensombrados das suas margens, quedei-me a ouvir o marulhar das águas, batidas pelas lufadas de Dezembro e, sombrias, reflectindo o céu sombrio. Vindo do mar o rouco sudoeste, gerado na violência das tormentas, turvava a atmosfera escurecendo-a.

A floresta espêssa que descia até junto ao paúl, permittio-me approximar-me sem ser visto. Por um momento contemplei aquelles gigantes da fauna Africana, e não posso occultar que tinha remorsos prematuros de lhes fazer mal. A necessidade venceu o escrúpulo, e atirei ao mais pròximo, dirigindo-lhe a bala ao frontal.

Este rio corre em uma planicie deserta e apaülada, de 1600 a 2000 metros de largo, e a floresta sempre espêssa vem terminar onde começa o paúl. Durante a noute os leões e leopardos rondáram sem cessar o meu acampamento, rugindo em côro infernal. No dia immediato, decido logo de manhã passar á outra margem.

Tinha para elle a belleza maculada da vegetação dos charcos. Não sabia o que era o azul do firmamento, porque os lagos, de superficie crystallina, são espelho do céo. As flôres do paul querem viver no lodo; ella queria viver no prazer. Os beijos que recebia tresandavam ao acre do tabaco e da aguardente. Não dulcificavam; queimavam.

Porque tenho a consciencia de que ha ahi poesia; e porque não ha poeta, que, tendo essa consciencia, consinta de bom grado em deixar nas trévas o fructo das suas vigilias. A loucura da Cruz não morreu toda "Verbum enim Crucis pereuntibus quidem stultitia est". Paul. Ad Corinth. 1. 1. ignoto vate Teceu

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