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Quando não plata p'ra gastar fora, compreendes, é excelente... mais duas francesas, muito reinadias, que tem a excentricidade de não receber visitas senão meia-noite passada.

N'este quadro banal, depois do casamento: O sogro, a sogra, a esposa, um filho taludo E eu, muito aborrecido... a olhar p'ra aquillo tudo. Dolorosa Deitada sobre o esquife funerario E vista á chamma trémula dos cirios, Tinha a alvura das hostias do sacrario E a pallidez suavissima dos lirios. No seu rosto gentil e sorridente Havia a languidez da pomba mansa.

...Pois vamos que era tempo... Porque p'ra mim há-de chegar... A modos que vou cansando... Mas o Tomé não era homem que dissesse estas coisas de coração. Pareciam-lhe longos, intermináveis, os aborrecidos Domingos que passava sem ir campos fora, madrugador como um melro.

«Desculpe vossa excellencia, mas eu creio que a vi! Póde ser, responde a moça, quasi sempre eu venho aqui...» « Não foi aqui, foi ha um anno... na côrte, se não me engano, n'um baile que eu a encontrei... Oh! gentes! está enganado, se perguntar p'ra que lado a côrte fica, não sei

E os donos da casa empenhados em fazer a reconciliação conversavam co'os noivos e o velho, num cantinho do grande salão. Houve protestos, desculpas, suspiros, explicações; e afinal se entenderam com muito boas razões... « Vamos p'ra mesa, senhores, que o almoço está esfriando! deixemos as ceremonias! cada um se sentando.

A que se vai agora deitar... Pois era p'ra Nossa Senhora, repara que é a melhor. E deitando-se para trás: anda ela a pastar! concluiu desalentado. Mas tinha de ser, volveu-lhe triste a Rosária, que as promessas sempre fazem, isso... E convicta, a pequena contou casos acontecidos para convencer o Gonçalo de que sempre valiam as promessas.

«Vicente, traze as bandeiras, vai tu com elle, Francisco; Manuel, varre p'ra um canto e apanha depois o cisco. Não quero ver uma palha!... veja depois como espalha essas folhas de mangueira!... Ó Job, pergunta á sinhá se tem café por , que mande aqui na porteira

Desatou a chorar de encontro ao Veiga. Corria um leste morno de carícia, e êle passando-lhe as mãos magras na cabeça, gaguejava consolações, mui comovido: Não chore, não chore, torna a entrar. E há-de voltar p'ra casa ainda esta noite... Eu mesmo vou acompanhá-la... Não tenho nada que fazer. Não me faz monta... Eu falo

Com effeito... e em verdade, ideia tenho De que alguem, com astucia e muito engenho, Um dia conseguiu vêr-me no altar Dos esponsaes. E ali, p'ra consagrar Tal acto ou sacramento d'evangelhos, Ante um homem dobrei os meus joelhos!

E como sempre, levantaram-se todos p'ra partir. Cada um então foi dar-lhe um beijo, e ao apertarem-lhe as mãos adeus Milinho! êle olhou-os desta vez mais devagar, com um olhar que nunca mais lhe viram, em longes de meiguice, de outro mundo, numa névoa de lágrimas contentes. E sorria ao dizer: Adeus, adeus. Tio Eduardo, tia Olívia, adeus, adeus...

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