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A abolição da escravatura depois da guerra de 1834 trazia os Böers descontentes, porque perdiam com ella os braços que os ajudavam. Sem patria, sem historia, e por isso sem amor a nenhuma terra, elles começáram uma nova emigração em massa, e o nùmero dos fugitivos que passáram o Orange foi avaliado em oito mil.

Èra-me quasi impossivel ir a Lourenço Marques, como eu queria, e mesmo o caminho da costa Ingleza estava difficil, porque depois da derrota de Isandhlwana, os Zulos estavam apenas contidos por o bravo Coronel E. Wood, entrincheirado em Utrecht, e tôdas as communicações se faziam pêlo Estado Livre do Orange, por Harrismith, triplicando o caminho e as difficuldades.

O theatro de Orange, em França, é uma ruina digna de ser contemplada, e poucas ainda ha que se lhe possam comparar. As suas columnas tinham 18 pés de altura e 2 pés e 4 pollegadas de diametro; a altura das paredes era de 108 pés com tres ordens de columnas. A fachada exterior era decorada por duas fileiras de arcadas sobre as quaes havia um attico.

Augmentou o seu odio contra aquelle dominio, a questão da emancipação dos hottentotes em 1837 e a dos negros dois annos mais tarde. D'ahi resultou a emigração dos Boers, uns para as margens do rio Orange, outros para o territorio do Natal, d'onde depois passaram para além do Vaal, e ahi se constituiram independentes desde 1852 proclamando um governo sob a fórma republicana.

Em 1859, os Böers do Estado Livre do Orange acclamáram seu presidente a Pretorius, que, director supremo dos negocios das duas rèpùblicas, pensou logo em levar a effeito uma união vantajosa para os interesses communs.

D'ahi até 1867, aquelles dois povos, que apenas contavam um 15 outro 13 annos de existencia autonòmica, não fôram perturbados no seu viver rude e pacìfico, a não ser por pequenas questões com o gentio logo acalmadas; mas, em 1867, os Böers dos dous estados, Transvaal e Orange, fôram sorprendidos por uma noticia que veio perturbar por um momento a sua vida tranquilla.

Foi assim que muitos não deixáram as suas residencias entre o Orange e o Vaal, e cortáram, por assim dizer, relações com aquelles que emigravam sempre. Esse nùcleo que ficou, deu origem aos que hôje formam o Estado livre do Orange, e ali fundáram a cidade de Bloemfontein, sua capital.

O presidente Brand, pêla sua parte, não cedeu tambem, e publicou uma proclamação, em que dizia ser dos estados do Orange a terra dos Gricuas, enviando logo ali um delegado da rèpùblica para se estabelecer como governador.

Nessa nota havia exarada a intenção em que estavam de viver em paz com o gentio, de não admittirem a escravatura, e de estabelecerem nìtidamente quaes as relações que deviam existir entre amos e criados. Receando dos Cafres, os Böers, passado o Orange caminháram ao norte, mas fôram, nos Zulos que occupavam a margem direita do Vaal, encontrar inimigos mais terriveis do que aquelles que evitavam.

Destaca-se d'elle, com uma nitidez viva de contornos, a figura poderosa e sympathica do grande revolucionario hollandez Marnix de Sainte Aldegonde, a quem, juntamente com Guilherme de Orange, o Taciturno, se deveu a definitiva formação e a independencia da patria, o homem que á frente da Liga dos Maltrapilhos resistiu a Filippe II, e impelliu a Hollanda no caminho da sua libertação nacional e religiosa, fazendo d'este pequeno paiz, d'uma heroicidade séria e reflectida, uma especie de vanguarda dos exercitos revolucionarios que conquistaram mais tarde, com tanto sangue e tanto martyrio, a liberdade do seu governo interno e a liberdade da sua consciencia.

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