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Esta encantadora cabeça enfeitava-se com o mais soberbo cabello que se póde ter aos quinze annos; negro, longo, serico, ligeiramente ondeado. Para maior realce da côr, parecia feita á moda que vogava.
Muitos navios vinham todos os annos á pesca; então, lembrava-se de ver homens que, de quando em quando, vinham a terra e tristissimamente iam depositar o corpo d'um companheiro, no cemiterio branco picado de cruzinhas negras que lá em cima se via... E a mãe, uma famosa cadella preta de pello luzidio ligeiramente ondeado, acostumára-o a seguir aquelles cortejos funebres, com respeito, quasi com magua...
Lá retrôa nos eccos aturdidos a matinal girandola ruidosa; acorda ao longe a torre com repiques; um povo de cem povos misturado enche a vozeada selva, a acceza ermida, e de ondeado matiz cobre o terreno. Arfa ao sol, no alto mastro volteando, triumphante bandeira alvi-cerúlea.
Quando a arte deshonesta não despe as figuras, veste-as de feitio que pelo ondeado das roupas transparentes esteja o peccado a fazer negaças a conjecturas taes que, certo estou, Calisto Eloy, antes de se empestar em Lisboa, se taes impudicias visse, romperia no parlamento os vesuvios da sua eloquente indignação.
Um é unido e plano, um lago coberto de cinza, o outro ondeado como as encostas do Vesuvio, feitas da tortura gigante da sua lava. Já acclimado n'uma inteira passividade e resignação, segui de Alexandrowo a Varsovia com todos os atrazos e delongas proprios dos caminhos de ferro russos. Era um domingo e cêrca da meia noite quando cheguei.
Por cima d'este mar ondeado e vivo reina de praia em praia alto silencio. Sublime como o cedro do deserto, se levanta Josué, braço do Eterno, em nome do Senhor, que o manda e inspira; os favores do Ceo recorda ao povo; renasce a Fé; os idolos se arrazam; «¡Gloria ao Deus de Israel! vozeia a turba ¡ao Deus dos nossos paes, dos nossos netos!
Nos arabescos d'esta renda, que eu estou apalpando na mão e que tu me consagraste, figura-se-me sentir o correr caprichoso e ondeado das lagrimas que choraste emquanto o vento ramalhava nas arvores, a saraiva estrepitava nas janellas, e tu desvelavas as tuas noites de inverno, resignadamente ajoelhada junto do berço em que rabujava o teu pequeno.
O jogo e os gritos espantaram os nocturnos; e quando, numa nuvem, com o ruído do granizo em floresta, os palreiros baixaram sobre o homem, a hiena escafedeu-se, e o medo invadiu os chacais. Os corvos, entretanto, iam andando, como míopes, astutos e grotescos, de terríveis mandíbulas que simulavam um grande nariz, e de corpo ondeado de azul-escuro. A dois metros de Vamiré, hesitaram.
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