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Atualizado: 28 de julho de 2025


*Periodo Ogival* O estylo ogival, tambem chamado gothico, foi usado desde o meiado do XII seculo até ao principio do XIV. Chama-se ogival, porque differe de todos os outros estylos que o precederam, pelo emprego da ogiva. Os allemães chamam-lhe ás vezes estylo em arco bicudo.

Em qualquer caso, a grande influencia do Estylo Byzantino, na constituição da architectura dos seculos XI e XII, manifesta-se incontestavel. O Estylo Romanico terciario o de transição apresenta os mesmos caracteres do secundario; comtudo um elemento não empregado no periodo anterior, o arco em ogiva, produz logicamente importantes modificações na disposição geral dos edificios.

O arco em ogiva tem propriedades mechanicas tão evidentes em si, tão faceis de provar pelo simples raciocinio e pela mais modesta experiencia, que seria quasi uma offensa á capacidade, aliás extraordinaria, de alguns architectos classicos suppôr que não lhes foram conhecidas e portanto que não applicaram o arco ogival, quando as condições o exigiram.

A mesquita mesgid, guma'a, lugar de reunião, e tambem Beïttallah, casa de Deus, reduzia-se a um claustro sakhn-el-gama, ou pateo aberto, formando um parallelogrammo perfeitamente regular, ladeado de porticos levantados sobre quatrocentas e noventa e uma columnas, umas de granito outras de marmore, e para o qual davam accesso dezenove portas, destituidas de bandeiras, dispostas sem ordem, irregulares emfim na sua construcção, pois terminavam umas em ogiva, outras em arco de volta inteira.

Expostas estas generalidades, inutil será entrar em divagações sobre o emprego da ogiva, o que aliás fizemos succintamente no segundo periodo do Estylo Romanico. A ogiva foi conhecida e empregada muito antes do estylo a que deu o nome, é facto incontestavel. Não conhecido nem empregado era o systema das abobadas, tal como o havemos descripto.

Assim, tambem a ogiva, por outras rasões especiaes, deve ter sido conhecida pelos bons architectos e constructores, porque os houve excellentes na mais remota antiguidade.

No meado seculo XIII as janellas se alargaram e se subdividiram em muitas aberturas; o cimo da ogiva da empena pôde então ser ornado com um espelho ou rosaceo, R. As janellas circulares tambem com espelho, no seculo XIII, tiveram maiores dimensões, que no seculo precedente, e foram muito mais frequentemente empregadas, até nas igrejas ruraes.

Nos edificios religiosos dos primeiros annos do XVI seculo, a volta inteira substituiu insensivelmente a ogiva. Depois d'esse momento tambem appareceram, sobre as vidraças pintadas, ornatos tirados do estylo classico, misturados com florões e outras decorações que recordavam ainda a época ogival.

Estas fórmas são fundamentaes nas construcções do segundo periodo romanico, porque a ogiva, quando apparece nos começos do seculo XII, caracterisa o terceiro periodo, o de transição, como veremos em breve. Tambem o Estylo Romanico tem as cryptas do latino, maiores ou menores e em geral debaixo do côro, nas egrejas mais importantes. Ainda as torres caracterisam este estylo.

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