nasaes

Ellas recebêram-n-os sem darem mostra de nenhum sentimento de agrado. A miseria d'aquelles desgraçados compungia-me. O seu rôsto é feissimo, olhos pequenos e um pouco inclinados nas òrbitas, ossos molares muito distanciados e salientes, nariz achatado, com as fossas nasaes desmesuradas.

Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto - Como eu atravessei Àfrica do Atlantico ao mar Indico, volume primeiro

Francisco encapuzou-se no gabão, e abriu as portadas da janella que dava sobre o Becco das Flores, becco assim denominado por antiphrase, figura de rethorica tolerantissima que permitte denominar-se flores o adubo de que ellas tiram a seiva putrida, mais tarde evaporada em aromas. Quem é perguntou o estudante, apertando as azas nasaes, com ingrato despreso das boninas da sua rua. Quem é o vadio?

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco - O Olho de Vidro

Chamam-lhe os Bihenos Quichôbo, e os Ambuelas Buzi. O seu tamanho, no estado adulto, é o de um bezerro de um anno. O pêllo é cinzento escuro, de 5 a 6 centìmetros de comprido, e extremamente macío. Na cabêça o pêllo é mais curto, e tem sôbre as fossas nasaes uma lista esbranquiçada transversal. Os cornos t[~e]m 60 centìmetros de comprido, e a sua secção na base é semicircular, tendo a corda quasi rectilìnea. Conserva esta secção até três-quartos da sua altura, depois do quê se torna quasi circular até á ponta. O eixo medio dos cornos é recto, e formam entre si pequeno

Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto - Como eu atravessei Àfrica do Atlantico ao mar Indico, volume primeiro

O marido, arregaçando os musculos businadores, e as azas nasaes com elles, regougou: Põe lá essas doutorices em miudos, que eu não te entendo. Se me tu entendesses redarguiu Rachel nunca me forçarias a fallar assim á tua ignorancia. Manoel Pereira cascalhou uma risada de velhaco, e coçou-se atraz da orelha esquerda. Não se trocaram palavra no decurso de seis leguas.

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco - Annos de Prosa

Ao mesmo tempo o marchante, que vinha atraz, colleando os beiços com a lingua, esbarrando com o quadrilheiro entufado em defeza do seu superior, despediu-o nos bicos dos sapatos, e remetteu-o ao meio da rua, aonde se espalmou sobre os pés gotosos de um frade arrabido, mestre e prégador, cujas rezas nasaes paralyzou o baque repentino.

Luiz Augusto Rebello da Silva - A Casa dos Fantasmas - Volume II : Episodio do Tempo dos Francezes