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Atualizado: 31 de maio de 2025
Depois de haver huma boa provisão de moirões, e varas, querendo-se fazer qualquer cêrca, mandão-se fazer os buracos na terra alinhados, e na distancia de dez palmos livres, com dois e meio de fundo.
Como há partes, onde as cêrcas vivas se faráõ impraticaveis; para se fazerem as cêrcas mortas com aceio, solidez, e sem perder muito tempo, quando se fizer alguma derrubada, devem torrar-se os páos de madeira firme, taes como de gorauna, ipé, e brasil, etc. no comprimento de doze palmos para moirões; e os páos de boa qualidade proprios para varas, no de onze.
Quando estiverem feitos, no acto de hirem os trabalhadores para o serviço, carregão as varas, e moirões, lançando estes cada hum em seu buraco; ficão só dois escravos endireitando-os, e firmando-os na terra. He visivel, que desta sorte tem as cêrcas outra duração. A Figura III. mostra os moirões, e varas. Lenhas.
Os moirões são da madeira, que se encontra, o mesmo as varas, amarradas a cipó, que antes de seis mezes apodrece. Se aparece algum bocado de cêrca viva, he para fazer conhecer a facilidade de se naturalisar em todas as partes, onde o seu uso póde ser util. Não há paiz, como o Brasil com tantas arvores, e arbustos, de que se possão fazer cêrcas vivas.
Em tempo de chuva, parte dos escravos falquejão estes moirões dos dois lados, ou os quadrejão; outros lhe fazem buracos, distantes por huma bitola de dois palmos, que passem de parte a parte, e cada moirão deve levar quatro, principiando de meio palmo da cabeça para baxo; e outros escravos proporcionão as pontas das varas, a caber nos buracos dos moirões até meio páo; cujos buracos não devem ter menos de duas pollegadas em quadro.
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