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Atualizado: 28 de junho de 2025
D'ahi por diante, isto é, da mercearia por diante, é o toicinho que desbanca o artigo de fundo, é a manteiga que supplanta o folhetim. Ceci tuera cela. A gordura afoga a poesia. Nos tempos modernos o trapo é a mortalha do tropo. Mas, como eu vinha contando, de tempos a tempos o criado da casa ia vender á tenda vizinha grandes porções de jornaes antigos.
Mas a sua ambição era do podre-de-chic, e não podendo suppôr-se com sangue azul a mercearia do pae, ainda lá está a falsificar imaginava-se com o chá das cinco horas nas veias... Um chá requentado como o espirito d'ella, estudado em velhos almanachs.
De um rico tio provinciano herdára elle uns dez contos de reis, em metal sonante, com os quaes comprou uma mercearia bem fornecida e já bem accreditada na capital. Atirou-se, pois, o sr. Francisco ao negocio, e sempre com fortuna e sempre com bons auspicios.
Francisco Dias Gomes, considerado pelo snr. A. Herculano o homem talvez de mais apurado engenho que Portugal tem tido para avaliar os meritos de escriptores foi malquisto de uns poetas contemporaneos que lhe chamavam o doutor Botija, allusão tirada das vasilhas de seu commercio de mercearia. Um dos seus medianos admiradores era o abalisado mathematico e estimavel poeta José Anastacio da Cunha.
Nas tribunas agglomerava-se o povo. Difficilmente se obtinha um logar. Um dos estudantes, porém, reflectindo no caso, entrou numa mercearia, e escreveu a Emilio Castelar as seguintes linhas: «Estão aqui dois portuguezes, seus admiradores, que desejam ouvil-o.» O merceeiro, que viu que a carta era subscriptada para o insigne orador, não lhes levou nada, nem pelo papel, nem pela tinta.
Mas o meu Principe, que descera, enfiado, mandou buscar um engenheiro á Companhia Central da Electricidade Domestica. Por precaução outro creado correu á mercearia comprar pacotes de velas.
Ouvia-o queixar-se da nenhuma educação litteraria que tivera, e sentia sinceramente não ter aproveitado as tendencias de Francisco. Dizia elle: Olha, rapaz, eu tinha um parente, que ia muito bem com a sua vida, em quanto olhou pela loja de mercearia que seus paes lhe deixaram.
Uma indignação de mau gôsto, no fim de contas... Porque outra coisa não há a fazer nesta terra, que com todo o seu exibitivo pedantismo não passa duma mercearia colossal. Tudo mais ou menos se negoceia aqui: é uma questão de rótulo. O segrêdo está na arte de embair o freguês a encarecer a fazenda. Depois, num gesto de paternal incitamento: Porque não faz o mesmo, meu amigo...?
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