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Atualizado: 24 de julho de 2025
Um bando de gaivotas, aos pares amoravelmente aproximados, ergueu o vôo do mattagal e, cortando o espaço por de sobre o borbulhante estirão do rio, veiu seguindo o vapor, a poucos metros de distancia da pôpa, ora alteando-se á ponta do mastro, ora descendo rapido, de olhar incisivo e lesto bico, até esfrolar levemente a agua com as cendradas pennas da aza desfraldada.
E elle, habituado ás inclemencias, affeito a mil e uma tempestades, sentou-se sereno á pôpa, depois de abaixar o mastro: resolvera esperar o desenlace da crise. O que presenceou então foi horrivel. Choviam raios á direita, á esquerda, por toda a parte.
Desprovida de agasalhados, que permittissem aos tripulantes e passageiros abrigar-se, iam, uns e outros, expostos ao tempo, salvo quando o vento soprava muito rijo ou caia alguma chuva, pois que em taes casos recolhiam-se em uma especie de choupana de óla, encostada ao mastro, ou armada a ré, por cima das esteiras de rotas, com que cobriam a carga.
Eu andei abraçado com hum pedaço de mastro, dois dias, segundo penso, feito boia; no fim dos quaes cheguei quasi defuncto áquella parte da ilha dos Mortos, que os Grammaticos habitam. Naõ sei dizer como ahi apportei; porque só me lembro de resuscitar no meio dos Grammaticos, que já morreram, cuja caridade, e benevolencia vou apregoar para confusaõ dos ingratos de que o mundo está cheio.
A flamula ondulante, hasteada no tope do mastro de mezena, serpeava nos áres como em adeus silencioso ás ribas odoriferas do Oriente, a despedida ao paiz dos sonhos e das maravilhas. A natureza como que se absorvera nos encantos d'esta hora; havia um segredo intimo em cada toada perdida d'este concerto do declinar do dia.
Com mau tempo tomavam quatro rizes á vela grande, e como o mastro se inclinava para a proa, a chalupa navegava maravilhosamente com aquelle unico panno. Graças á largura do barco e ao pouco comprimento relativo do casco, a chalupa virava com facilidade, cedia bem ao vento e obedecia docilmente á canna do leme.
Se sulca os mares, refervam as vagas batidas pelo látego da tormenta; forre-se de nuvens torvas o céo, rebôem em turbilhões, prenhes de coriscos; rua o ultimo mastro lascado pelo raio, e espumem contra a derradeira táboa do naufragado as fauces do dragão que abre um abysmo em cada resfôlego.
A náu, que o transportava, tinha, como quasi todas as da India, um só mastro sem gávea, aguentado pelos cabos para a borda, e pelas adriças da véla, que os ajudavam para ré. O leme largo e de taboas delgadas governava com gualdrópes para a borda, alados por um e outro bordo.
Dá a grande e subita procella. No romper da véla a nau pendente Toma grão somma d'agua pelo bordo. A nau grande Quebrado leva o mastro pelo meio, Quasi toda alagada. Agora sobre as nuvens os subiam As ondas, Agora a ver parece que desciam As intimas entranhas do profundo.
No terreiro da fazenda preparava-se a fogueira, e o mastro todo enfeitado de folhagens de mangueira; e dentre as folhas escuras sahiam fructas maduras, como é o costume geral, e uma boneca vistosa de vestido côr de rosa, fazia o tópe final. No campo desde a porteira de verde murta vestida, duas linhas de coqueiros vem a porta da saida.
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