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Dirigindo-se ao jardim, onde Nuno descera, como fazia sempre, para gozar o encanto idílico das manhãs, bradou de longe: Sabes? Tenho de ir já ao Pôrto. O quê? Estás doido! Não sais daqui, não te deixo.
Este rei foi muito arredado das manhas e condições que aos bons reis cumpre de haver, cá elle dizem que foi mui luxurioso, de guisa que quaesquer mulheres que lhe bem pareciam, posto que filhas-d'algo e mulheres de cavalleiros fossem, e isso mesmo donas de ordem ou de outro estado que não guardava mais umas que outras.
A porteira respondeu affirmativamente, como era de esperar, recebeu o bilhete, e entregou-o a Carlota, que saia do côro, onde costumava passar as manhãs em oração. Era este o conteúdo do bilhete: Uma pessoa quer fallar á snr.ª D. Carlota ácerca de Francisco Salter de Mendonça; mas deseja estar só com ella em uma grade. A pessoa espera resposta.
A Terra existia desde que a Luz se fizera, a 23, na manhã de todas as manhãs.
A mais velha d'estas senhoras, D. Maria do Patrocinio, usava oculos escuros, e vinha todas as manhãs da quinta á cidade, n'um burrinho, com o criado de farda, ouvir missa a Sant'Anna.
Aquelle recorda as manhas epicas do peito illustre lusitano, a industria da lança que atirou da India para alli, na ponta ensanguentada, a pedraria dos reis de Chaul, de Calecut e Mombaça.
Quem o visse pela primeira vez e quem com elle entretivesse duas horas de conversação, teria dito: Que homem tão feliz! E, no emtanto o desgraçado estava ferido de morte. Durante um mez occupou-se em pôr os seus negocios em ordem. Todas as manhãs o seu secretario vinha trabalhar com elle.
Comecemos pois por elle no artigo seguinte. O Sol O calor, e a luz que elle derrama no universo, nos fazem vêr que a sua materia está continuamente inflammada, e que elle é o proprio fogo. A sua forma é a de um globo. Todas as manhãs o vêdes apparecer no oriente, elevar-se no céo até o meio dia, e depois descer, e desapparecer abaixo do horisonte ao occidente.
Tambem elle n'aquellas manhãs de luz e flores folgava de madrugar, e passeiar as ruas de Lisboa, respirando o acre das espadanas e rosmaninho que verdejava o transito, por debaixo dos doceis e grinaldas. Ainda no anno anterior, sahira elle áquella hora, depois de uma noite mal-dormida, com a filhinha pela mão, e entrara na bazilica, ensinando a creança a pedir a Deus por si e por elle.
Quem graça ante o rei alcança E i fala o que não deve, (Mal grande da mâ privança!) Peçonha na fonte lança De que toda a terra bebe! Quem joga onde engano vai, Em vão corre e torna atras, Em vão sobre a face cai. Mal hajão as manhas m
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