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Pelo quaal ElRei mandou logo fazer prestes sua gente, que muito ante manhaã armados partiram, e foram contra ho lugar onde estava ho Ifante, e dice, que ElRei ordenou esto seer feito mui cedo, e secretamente, porque ha Rainha ho nom soubesse, e da sua ida nom avizasse ho Ifante.

O certo he que o estudo ordinario destes professores se termina ao methodo, que hum Medico, reputado por grande, deo a outro, que o consultou, estando elle huma manhãa passeando nos claustros do Convento de S. Francisco da Cidade.

Porque aquelles qu'estão na noite escura Não sentirião tanto o triste abisso, Se ignorassem o bem do Paraisso. Canção, não mais; que ja não sei que diga: Mas, porque a dor me seja menos forte, Diga o pregão a causa desta morte. Ja a roxa manhãa clara As portas do Oriente vinha abrindo; Os montes descobrindo A negra escuridão da luz avara.

Aqui me representa esta lembrança Quão pouca culpa tenho; e m'entristece Ver sem razão a pena que m'alcança. Que a pena que com causa se padece, A causa tira o sentimento della; Mas muito doe a que se não merece. Quando a roxa manhãa, dourada e bella, Abre as portas ao sol e cahe o orvalho, E torna a seus queixumes Philomela;

Caminhámos dous dias por esta costa de França, e na Provincia de Languedoc em huma manhãa, caminhando nòs a remo, vimos sahir outro Bergantim com muita pressa de hum rio, e que nelle entrava alguma gente de terra, e começou a remar para o nosso, porèm os nossos marinheiros tanto trabalháraõ, que nos naõ puderaõ alcançar; porèm quando cuidámos, que estavamos livres delle, appareceo hum navio

Ai, que me deras vida em morte dar-me! Usa piedade, tu, que o mundo espantas Co'os bellos olhos, com que o douras tanto, Se acaso a vê-lo brandos os levantas. Estende-se na terra o negro manto, E á noute alegria a luz alheia; Mas nos meus olhos tristes dura o pranto. Torna a manhãa despois alegre e cheia Da luz que o chôro enxuga á bella Aurora; Mas do meu chôro nunca enxuga a veia.

A manhãa bella, amena, Seu rosto descobrindo, a espessura Se cobre de verdura Clara, suave, angelica, serena. Oh deleitosa pena! Oh effeito d'Amor alto e potente! Pois permitte e consente Qu'ou donde quer qu'eu ande, ou dond'esteja, O seraphico gesto sempre veja, Por quem de viver triste sou contente.

Desejo vel-a então passar d'esta maneira Depois de tal revêz, Por entre a chama azul e tenue da poncheira No fumo dos cafés. Áquelle bom paiz das pallidas chymeras, Monotonia azul; Não temam que ella no fogo das espheras Queimar o véu de tulle. Assusta-a muito o frio, a chuva, o sol dos tropicos A nuvem triste e , E pódem-lhe prender os pés tão microscopicos As nevoas da manhãa!

Hum gôsto, que hoje s'alcança, Á manhãa ja o não vejo: Assi nos traz a mudança D'esperança em esperança, E de desejo em desejo. Mas em vida tão escassa Qu'esperança será forte? Fraqueza da humana sorte, Que quanto da vida passa Está recitando a morte! Mas deixar nesta espessura O canto da mocidade: Não cuide a gente futura Que será obra da idade O que he fôrça da ventura.

Palavra Do Dia

esbrugava

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