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Atualizado: 5 de junho de 2025


Idevor explicára longamente este quadro do passado da raça dos Ligures, e a situação sempre combatida das tribus da Lusonia, quando ella tocava quasi os Pyrenneos, e mesmo as margens do Mediterraneo.

A Lusonia póde ser temporariamente vencida, mas nunca d'outrem subjugada; não se extingue, porque a sua liberdade subsistirá nas almas, e cedo ou tarde manifesta-se em espirito e renasce em restauração gloriosa. As suas palavras foram interrompidas porque a barca de couro dobrara o promontorio Cepressico, e appareceu repentinamente á vista a Ilha sagrada de Achale.

Resguardado na Arca de um fraguedo, Os tres Irmãos em mutuo segredo Conservam da Lusonia, ora indivisa, Do Poder soberano essa divisa. Ha entre os tres Irmãos tanta harmonia, Que sentindo o que cada um sentia, Ou unidos no mesmo pensamento, Realisam o accordo em um momento, Um longe, na Callaecia laboriosa, Outro áquem na Tartéssida formosa, Ou na Tarraconia grande e forte.

E Idevor, percorrendo um a um, nos seis grupos de varas, os Bastões runicos em que se continham os seis mil versos da Epopêa da Lusonia, observou: Levaria muitas horas a leitura ou recitação pausada dos versos d'esta Epopêa; para o caso que nos interessa n'este momento basta um resumo claro e verdadeiro. Escuta pois o Argumento da

Comprehenderam o perigo, e celebraram o pacto de alliança defensiva. D'esse paiz montanhoso dirigiu-se para o territorio dos Vacceos, que o Durius atravessa. pela sua capital Pallancia, pelas cidades de Cauca, Septimanca e Rauda corria uma voz mysteriosa, em que o povo acreditava, que se levantaria um filho de Lusonia para recuperar a liberdade da terra invadida e roubada pelos Romanos.

São a Lusonia integra, indivisa, Abrangendo a Tartéssida virente, Tarraconia, e Callaecia, a mesma gente! Ah, se partirdes este Collar de ouro, Cae a soberania... escuro agouro. E receiando o temeroso evento O velho Chrysaôr exhala o alento. Deram os tres Irmãos ao pae amado Nas Cavernas do Cantaro Delgado, Sepultura em pyramides alpinas, Que têm o aspecto de um castello em ruinas.

Quanta prosperidade d'esta sorte De Lusonia engrandece os tres Estados, Rica de bens, dinheiros, e de gados! Mas a faina do Mar fôra esquecida, Trocada pelas da agricola vida! Ah! d'aqui a catastrophe resulta, Que a liberdade lusa atroz sepulta.

A seus tres filhos este Estado deixa: Se a terra de Lusonia dividida Fôr entre vós, por certo enfraquecida Fica exposta ao assalto do estrangeiro, D'Africa, ou levantino aventureiro. Mas se a Lusonia unida se conserva, Não entra aqui indomita caterva; E grande, desde o Sacro Promontorio Até ao mar Cantabrico, este emporio Que vae dos Pyreneus á vertente, Será da Hespanha o estado mais potente.

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