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Atualizado: 18 de junho de 2025
A loura ergue-se como impellida por occulta mola. Os olhos faiscaram-lhe de colera, n'uma indignação suprema. Ninguem toma a sério o amor de uma mulher como eu! exclamou ella E porque? Acaso o meu coração vale menos do que o d'outra mulher?
D. Maria Leopoldina pela graça das maneiras e pela caridade, conquistára o coração do povo, e havia n'esse affecto muita compaixão, porque se affirmava que D. Pedro com os seus desatinos fazia chorar a princêsa, tão loura e tão meiga. Decidiu-se que o padre Góes, um dos presentes, iria pôr o principe sciente das occorrencias.
Esperava-o com anciedade respondeu a loura febrilmente, levantando-se para o receber Diga-me: que noticias traz de Eugenio? Eugenio, como sabe, desappareceu ha dias, accusado de ser elle o auctor do rapto da filha do Custodio de Jesus...
Tambem tu, Leonor, tambem tu escarneces da minha desgraça? lamuriou elle, buscando enternecel-a com os seus queixumes. Eu? Que lembrança! casquinou nervosamente a loura. Eu posso lá escarnecer de um amante feliz, de um seductor audacioso e arrojado, que affronta impavido os perigos e os rigores da justiça para possuir por força a mulher que por bem não quiz amal-o?!
Tinha-se passado uma semana, quando um dia Macário viu, da sua carteira, que ela, a loura, saía com a mãe, porque se acostumara a considerar mãe dela aquela magnífica pessoa, magníficamente pálida e vestida de luto.
Não vês que eu sou tão infeliz, tão desgraçado, que não tenho ninguem no mundo que devéras me estime senão tu? E tambem de ninguem mais precisas! disse com vehemencia a dama loura. Não estou eu aqui para te rodear de carinhos, de ternura, de affectos que só eu sei tributar-te? Não preencho eu todas as necessidades do teu coração, todas as ambições da tua existencia?
E voltando-lhe as costas, afastou-se, devagar, riscando o chão com a bengala. A distância, voltou-se: ainda viu, através dos vultos, o seu vestido azul. Como partiu nessa tarde para a província, não soube mais daquela rapariga loura. Aqui está, simplesmente, sem frases e sem ornatos, a história triste do poeta Korriscosso.
Ausente o commendador, a loura passeou febrilmente pela sala, abriu com impeto a janella e perscrutou com ancia o prolongamento da rua deserta. Depois sentou-se n'uma ottomana e batendo impaciente o pésinho breve no tapete, pôz se a mordiscar as unhas. O João Lazaro murmurava ella prometteu de vir hoje fazer-me revelações importantes, e ainda não veio... O que terá elle que me dizer?
Eugenio, de cada vez mais possuido do vivo desejo de mover a loura a emprestar-lhe dinheiro, continuou: Juro-te, Leonor, que estou innocente! Este rapto não foi obra minha. Eu podia pensar em tudo, menos em raptar essa rapariga, que é filha de um homem rico e incapaz de transigir com tal violencia offensiva da sua honra e do seu bom nome...
Quando a sua filha passa com o seu vestidinho branco, muito simples e muito aceiado, as mães pobres sorriem-se com amor por dous motivos, ambos santos: porque ella não humilha ninguem, e deixa uma esmola de pão e um rasto de luz no seu caminho de anjo inconsciente. Oh! como são doces ao coração das mães as bençãos que se desfiam como um rosario de perolas sobre a cabeça loura de seus filhos.
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