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Atualizado: 4 de julho de 2025


E um espectaculo deslumbrante, unico, que obriga o mais fervente admirador dos genios modernos a render-se á superioridade evidente de Camões; porque Camões, e elle, poude, sem ser monotono nem faltar á mais escrupulosa verdade, fazer de uma longa enumeração de terras e mares uma formosissima galeria das mais variadas paisagens e marinhas; porque elle soube ser successivamente Claude Lorrain e Vernet, ficando ainda superior a estes e a todos os pintores, ficando sempre o grande, o incomparavel, o divino marinheiro LUIZ DE CAMÕES!

Para os seus madrigaes escolhidos, preparados com antecedencia, buscados em livros de auctores novos, phrases perturbantes de Lorrain, perfumados disticos de Henri de Regnier, licenciosas palavras de Lionel des Rieux, com um sabor antigo, até o proprio d'Annunzio servira para a pilhagem, para todos esses periodos carinhosos ella tinha o mesmo riso, que abria a bocca fina, descórada, que o traço de carmim violentaria a macerada pallidez da sua face: Ah!

A vida passa-se-lhe em visitas, raouts, recéções e bailes. Alguns livros da moda, recommendados por Marcel Ballot, no Figaro, e Jean Lorrain, por curiosidade. Interessante como um enigma, ás vezes perversa. Não se lhe conhece um amante, mas indicam-se muitos. Não toca piano.

Levava uma mascara de cloroformio... Conhece o conto de Lorrain sobre as mascaras de Londres? foi n'elle que me inspirei... Ia para lh'a pôr na cara e acabar com elle. Tropecei n'uma cadeira. Carnehan acordou sem sobresalto. Olhou para mim: O quê? manhã? Que horas são? Não! Não era possivel! Pensei em atirar-me da janella abaixo. Não podia mais com a vida. O diabo é que estragava o penteado!

Uma carta d'um editor que lhe pedia um livro para lançar a sua livraria; uma actriz nova e elegante, que lhe lembrava a vaga promessa d'uma peça, duas amorosas a pedir-lhe entrevistas e um escriptor hespanhol que solicitava auctorisação para traduzir «A Face do Homem». A lapis azul, no summario do Mercure de France, chamavam-lhe a attenção para um longo artigo de Philéas Lebesgue, em que o critico entoava um hymno em seu louvôr, enaltecendo a harmoniosa belleza do romance, «mais subtil, como psychologia do que Bourget, mais moderno que Jean Lorrain, e tão puro de estylo como Anatole France». Recommendava-o a Herelle, como sendo a obra d'um Annunzio mais intenso.

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