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Atualizado: 23 de junho de 2025


Eu não sei dizer isso... Acho que é aviltar demasiadamente um homem... Pois tão estupido é elle, que precisa uma franqueza tão impropria d'uma senhora? Tenho feito tudo que póde desenganar um homem... Teima, persegue-me, flagella-me... é insupportavel!... Ainda ha pouco, entre mim e Jorge... E Jorge!... Julia. Que modo é esse!? Jorge interessa-te!? Leocadia. E a ti? Julia.

Deixa isso... que me importa a mim a historia?... Fazes-me um favor?... Se fallas com ella, pódes sondal-a a meu respeito... Eduardo. Sondal-a?... não sei de que modo!... Tu não sabes que o marido é meu figadal inimigo? se a vir por aqui destacada do osso do seu osso... Ella ainda agora aqui esteve com D. Leocadia... Jorge. Com minha mulher! Eduardo. Sim... Jorge.

Leocadia.

N'um d'esses intervallos, o enfermo chamou sua filha, e disse aos assistentes que se retirassem. Pungentes palavras foram estas: «Leocadia, creio que morro. Deixo-te, minha filha, n'um mundo que não conheces. Parto, e tu ficas . Quando eu fechar os olhos, fecharam-se para sempre os unicos olhos que te viam com amor. Ficas sem parentes. De tua mãi, ninguem vive.

Prometti a mim mesmo trazer-te aqui, senhora, para te mostrar essa data, que marca uma hora das horas attribuladas que um pai, extremoso e pobre, sabe comprehender. Mal diria eu então que a minha segunda visita a este logar seria solemnisada pelas lagrimas de ambos nós! Repara que eu tambem choro, Leocadia. «Ergui os olhos timidos para meu pai, e não pude conter-me.

Leocadia. Que linguagem!...

«Tu escondes-me o teu coração, Vasco. Tive agora um raio de luz... Dizes-me tudo, filho? Tudo... tudo, minha santa amiga, ainda que m'o não pergunte. «A mim disseram-me que a filha do coronal Gervasio te trazia enganado... Por quem é, minha mãi! atalhou elle com as faces instantemente abrazadas Leocadia é incapaz de me trazer enganado! Quem tal lhe disse, calumniou-a cruelmente...

São duas palavras... Vi entrar teu marido para a barraca, e não nos ... Leocadia... Eu não sou mais feliz que tu... Jorge fez-nos desgraçadas a ambas... Tu sabes que o meu casamento com Alvaro foi um capricho que tenho sustentado com lagrimas... Mas tu não tens culpa... Sei que não és amada... Eu tambem o não seria... Sou ainda tua amiga... Não poderei prestar-me nunca a ser o cutello na mão do teu algoz... ahi tens essas cartas.

Pois não fallemos em morrer... Olhe, mãi, diz-me uma cousa? «Que é, Vasco? Porque duvidava ha pouco do amor de Leocadia? Que disse eu, ou que fez ella que désse causa á injusta suspeita de minha mãi? «Eu respondo, meu filho. Parecia-me que ella recebeu com frieza a noticia d'ir ser casada com um homem que não amava.

Estou perdido!... Deu-lhe as cartas!... Eduardo. Daria?! Que grande immoralidade! Jorge. E por isso Leocadia se retirou... Eduardo. E olha que não hia boa... Parece-me que a estas horas ella admirou o estilo das tuas preciosas cartas!... Olha... queres vêr Julia?... Ella vem para aqui... Esconde-te atraz d'essa barraca, em quanto ella te não ... e quando passar, falla-lhe...

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