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Atualizado: 13 de junho de 2025
De repente abriu-se uma porta, o vento arremeçou a dançarina ao fogão para junto do soldado, que desappareceu no meio das lavaredas. O soldado de chumbo, já não era mais que uma pequena massa informe.
Abençoada seja a sua coragem, meu pae! exclamou Heitor Até logo, até á eternidade! As agonias do velho terminaram dentro em quinze minutos. As do filho principiavam pouco depois, e não foram mais longas. Antes de sentir o queimar das lavaredas nas entranhas, expirára afogado no fumo. E o sol d'aquelle dia era ainda formoso ao intardecer. As auras do mar bafejavam tepidas.
Sabem o que é ter um coração de lume, lume que não se esconde, em quanto ha olhos que o dardejem em lavaredas electricas? Sabem o que é o nervo optico, ferido d'esse galvanismo da alma, que se lhe côa nas fibras, que se communica aos musculos, que se injecta na pupilla vertiginosa, que se lança fóra do corpo em scintillas contagiosas, até vos pegar uma febre, que se não cura com a quina?
Aquelles sabios cujas vigilias opulentaram os homens, e não deixaram dinheiro com que os enterrassem; aquelles philosophos estoicos, legisladores, magistrados, guerreiros illustres, e soldados obscuros mortos nas fronteiras; aquelles rigidos protestantes que psalmodeavam nas lavaredas, aquellas esposas extremosas, e as noivas cuja sepultura é juncada de rosas brancas todos esses que não morreram em graça de qualquer modo que pensassem e procedessem n'este mundo, os seus costumes e pensamentos são forçosamente os do outro.
Tinhas adivinhado desgraçadamente! O nosso Braz já não tem pae nem mãe. Agora podemos dispor do futuro d'esta creança. Vê tu que funesto remate houveram aquelles amores do meu pobre Antonio! Já não ha duvidar... Estão mortos! Batam as mãos os gallileos, e folguem de ver que vingaram as ondas o que as lavaredas não poderam!
O homem, a quatro leguas, enche-nos de terror. O homem é a fera dilatada. Nunca os abismos das ondas pariram monstro equivalente ao navio de guerra, com as escamas d'aço, os intestinos de bronse, o olhar de relampagos, e as bocas hiantes, pavorosas, rugindo metralha, mastigando lavaredas, vomitando morte. A pata prehistorica do atlantosauro esmagava o rochedo.
Sei de homens desesperados que se offereceram em alvo, no ponto onde a metralha das pelejas varria as victimas a rôdo. Sei d'outros que procuraram a morte nos focos mais ardentes da peste. Vi uns que romperam contra as lavaredas das casas incendiadas simulando caridade heroica no proposito do suicidio. Vi alguns que se entregaram cegamente á medicina. E não morreram!
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