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O sentimento artistico japonez deprava-se naturalmente na industria de hoje, em grande parte com destino á exportaçäo para a Europa e para a America; é nos utensilios communs de uso indigena, onde näo intervem o modernismo, que ainda reside o gosto esthetico, puro e inconfundivel, da gente japoneza, revelando por si o complicado conjuncto de esmeros, de elegancias, de chimeras, em que a alma d'este povo se deleita.

Crêem que elle nasceu de uma gotta de suor de Mahomet e que o Kuskussú, o querido manjar nacional fabricado com arroz, foi revelado a Mahomet por o anjo Gabriel. Mahomet, sempre que partia para a guerra ou tinha relações com qualquer mulher, comia antes um pouco de Kuskussú. A mais curiosa das lendas do arroz é, porém, a lenda japoneza.

Não ha terra, que eu conheça, e tantas tenho conhecido! mais deslumbrante do que esta nos aspectos; não ha povo mais interessante do que este, pelo feitio moral, pelos costumes, pela alma artistica; não ha mulheres mais mimosas do que estas musumés; e não ha no mundo inteiro gente mais feliz do que esta gente japoneza; é dizer tudo.

A imagem tronou-se querida e popular entre esta boa gente japoneza; é mesmo um brinquedo corriqueiro entre as mäositas das creanças, os santos e os meninos vivem sempre em boa companhia; lembrando o tal brinquedo o nosso frade de sabugo, pela teima em voltar, por mais voltas que lhe dêem, á sua postura habitual.

A introducçäo e vulgarisaçäo do chá na terra japoneza deveu grande incremanto uma industria desde remotos tempos exercida, mas toscamente praticada, a ceramica, que havia de alcançar com o correr dos tempos um supremo grau de perfeiçäo como arte nacional. A conservaçäo da preciosa folha, exigindo escrupulos inauditos para reter o seu perfume, marcou o ponto de partida.

Face de mulher de uma rara formosura, disse-o eu, e não me engano: esse contorno doce de oval, de urizanegao, de pevide de melão, tão querido em esthetica japoneza; os bastos cabellos negros fluctuando em coma; a tez de jaspe; os olhinhos de velludo; a boquinha escarlate.

Caspité!... Mas reparem agora no ponto mais surprehendente da aventura: o menino, lindo como os amores, tinha a estatura de um boneco, como esses de porcellana que se usa collocar nos jardins liliputianos, contidos n'um vaso ou n'uma caixa, muito do agrado da gente japoneza.

De sorte que a chavena de chá, que acompanha os bons-dias dados a quem chega, näo constitue simplesmente uma norma rutineira, um habito banal, tornou-se como que o symbolo da doce hospitalidade japoneza, um rito da bonhomia d'esta gente, exercido religiosamente entre amigos, entre estranhos tambem, porque ao estranho, que larga á porta as sandalias, vem ao nosso lar e nos saúda, deve-se ja um sorriso e a sua parte de conforto.

E, ao mesmo tempo, o subtil alcayote, examinando os embrexados da caixa japoneza, resmuneava: Que formoso lavor! que linda coisa!..

Depois pediu á mãe uma tigela de madeira, d'aquellas que se empregam em servir o caldo ás refeições, e mais um d'esses pausinhos que se chammam hashi, com o comprimento de um palmo, substituindo na mesa japoneza o garfo e a colher.

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