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Eu, disse a lebre, gostava bem de me ir divertir com vocês, mas ainda hoje não lavei o meu focinho. Antes de mais nada, tenho que fazer a minha toilette.» E tu, lindo regato, disseram os pequenos desertores, que passas o tempo a saltar e a tagarellar, tambem não queres brincar comnoscoEstes pequenos são tolos, disse o regato. Como? Vocês então imaginam que eu não tenho que fazer?

Levei bons puchões de orelhas de meu pae por comprar na feira de San'Lazaro, no Porto, em vez das gaitinhas ou dos registos de sanctos, ou das outras bogigangas que os mais rapazes compravam... não imaginam o quê... um retrato de Bonaparte. Foi 'inguiço' diria uma senhora do meu conhecimento que accredita n'elles: foi inguiço que aínda se não desfez e que toda a vida me tem perseguido.

Pois, meus amigos, imaginam vocês que Duarte Pacheco foi feito governador da India, ou teve algum titulo, ou alguma recompensa grande? Qual carapuça! D. Manuel nem mais pensou n'elle, e era tão feliz que logo encontrou para ser primeiro vice-rei da India um homem como D. Francisco de Almeida, que em toda a parte do mundo seria digno de exercer os primeiros logares.

N'aquella casa correu occulto o desenvolvimento de dramas atrozes. Presenciaram-se alli despotismos, cuja historia espanta o coração. Os que hoje encaram aquellas paredes de branco, com persianas verdes, não imaginam que alli dentro, ha menos de trinta annos, se bebeu um calix de fel, cujo segredo uma sepultura lacrou.

E os resultados d'essa imprudencia facilmente se imaginam... Seriam tambem a morte... Não, não, eu quero viver, preciso de viver, com o senhor e como o senhor. Viverá para a sua vingança; eu viverei para o meu... amor.

Põem no merecer as diligencias que outros põem no conseguir; no reter, a felicidade que outros imaginam encontrar no repellir e despresar depois de saciados. Não vivem os sexos n'uma guerra perpétua de seducções, de emboscadas, enganando-se e sacrificando-se um ao outro.

Que todos aquelles que nunca saíram de sob o tecto da sua infancia; que nunca buscaram debalde o sol esplendido da terra occidental para o saudar na manhan de primavera; que nos remansos do seu rio natal não imaginam o ennovelar-se e bramir das vagas do oceano; que nunca viram o céu chato do norte pesar sobre a campina, estendida como um cadaver, e coberta do seu sudario de neve; que esses alguma vez se recordem e compadeçam do pobre foragido, a quem as intolerancias insensatas e ferinas de paixões politicas arremessaram para estranhas regiões.

Imaginam que Luiz da Cunha, apenas livre, nem tempo tem de procurar uma sege, e corre á rua do Principe, onde o espera a atormentada Assucena? Não foi assim. Sahiu placidamente da cadeia. Desceu á primeira estação de seges no Terreiro do Paço. Montou a que lhe pareceu mais bem servida de parelha. Foi jantar ao Matta, no caes do Sodré. Subiu pela rua do Alecrim. Tomou café no Marrare.

Tem de ser disse Thereza Eu vou, minha tia. O pae, ao vêl-a, estremeceu e enfiou. Esperava mudança, mas não tamanha. Pensou que a não conheceria, sem o prevenirem de que ia vêr sua filha. Como eu te encontro, Thereza! exclamou elle commovido Por que me não disseste ha mais tempo o teu estado? Thereza sorriu-se, e disse: Eu não estou tão mal como as minhas amigas imaginam.

Explicou que partia no dia seguinte para Coimbra a reger cadeira. Falou das aulas e contou de enfiada as partidas do velho Lourenço, José Braz e casos do Quental. E Maria Peregrina, que via, disfarçadamente, a atitude admirada de Nuno, como a desviar-lhe a palavra: Esteve na Granja, não é verdade? Divertiu-se? Agora vae extranhar; muito trabalho... Ah! não imaginam.

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