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Atualizado: 4 de julho de 2025
Laurentie escreveu um volume para mostrar aos barbaros innovadores que o bom e o bello moral eram inseparaveis: neste livro toma o pobre Kant para a sua alma, visto que, por culpa d'elle, foi enxovalhado o rico e harmonioso idioma de Paschal e Bossuet com o Eu e Não-eu. Até aqui bem vamos.
Imagine-se um pobre diabo acompanhado d'uma multidão que grita e fala idioma desconhecido a repetir-lhe alto aos ouvidos: Came hear! came hear! discutindo, altercando-se de cacete em punho.
Eras um paiz que mantinhas o esplendor da tua individualidade sem fechares a porta á invasão dos progressos moraes e materiaes do seculo. Tinhas o teu idioma, as tuas danças, os teus cantares, os teus espectaculos. Tinhas reis como S. Fernando, poetas como Campoamor, pintores como Murillo, campeadores como o Cid, oradores como Castelar...
A lingua que se falava era a d'ellas, mesclada de raras palavras hespanholas para melhor se fazerem entender dos que não tinham a illustração bastante para comprehendel-as. Não será preciso observar que Graça Strech não desconhecia o idioma francez. A principio confundiam-se-lhe no cerebro enfraquecido todas as sinistras visualidades d'aquella tormentosa phase de sua vida.
Não se acham por esse mundo homens de uma mesma raça falando idiomas diversos, e populações de um mesmo idioma, pertencendo a raças differentes?
Antes de servir-se o chá, mandou Gastão chamar as cinco meninas, e apresentou-as a Carlos Zuzarte, que assim disse chamar-se o hospede. Felismina tocou piano para acompanhar Emma; seguiu-se Elisa a cantar, acompanhada por Leonor: Corinna estava no quarto de sua mãe. Carlos sentia-se como encantado entre aquellas meninas, que fallavam um portuguez feiticeiro em suas incorrecções, como fallariam anjos, se descessem a tractar com portuguezes, circumstancia de idioma que os poetas nunca observaram, que me lembre. Em quanto a ellas, o dizer do hospede, puro brazileiro, era coisa de muita graça, com o que ellas francamente riam, e de modo o faziam, que o viajante folgava de lhes dar motivo a rirem.
Se Lucinda fosse uma timida menina, que córasse como elle corava, que tremesse como elle tremia, os olhos d'ambos fallariam tanto, as palpebras mesmo, abaixando-se a um tempo, teriam uma linguagem tão eloquente, que afinal os labios ver-se-hiam obrigados a traduzir em palavras esse mudo idioma.
Quantos não lêem jornaes e livros dos nossos vizinhos sem delles se aproveitarem, e ignorando até a sua existencia? O mesmo succede em Hespanha com a publicações portuguesas. Um hespanhol e um português, ambos com certo grau de educação, conversam horas inteiras, falando cada qual no proprio idioma, sem se desentenderem. Os mesmos phenomenos se reproduzem necessariamente na America.
Intoleraveis, mais que nenhuns, nos parecem o vicio constante do introduzir um i nas segundas pessoas do plural dos preteritos como fizesteis, tivesteis, etc. por fizestes, tivestes; soffrer por padecer, sendo a significação portuguesa de soffrer a de padecer com paciencia ou constancia: o uso demasiado dos possessivos que tanto afrancezam o nosso mui illiptico idioma: a substituição escusada de preteritos simples pelos compostos do participio e dos auxiliares: tautologias indisculpaveis, como abysmo immenso e sem fim; caverna que parece zombar e escarnecer, etc.; gradações ás avessas, como: cheio de desesperação e pesar.
Rubén Dario é um dos mais competentes criticos litterarios da actualidade e o mais vigoroso estylista em idioma espanhol na America do Sul. De Arthur Azevedo, na secção «Palestra», d'O Paiz: Li de uma assentada Entre as Nymphéas, o interessante livro que o nosso distincto compatriota J. Marques de Carvalho publicou em Buenos-Aires, onde exerce o logar de 1.º Secretario da Legação brazileira.
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