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Atualizado: 16 de novembro de 2025
Assim era que não desaproveitava occasião de estar guitarreando ao lado de Rosina, que conservava na physionomia a habitual immobilidade de linhas, como se a musica, que se lhe coava á alma, não lhe desse nenhuma sensação, por não poder ouvil-a. Ás vezes, de noite, Rosina podia murmurar muito a medo, aos ouvidos de Strech, através dos sons da guitarra: José!
Ao fim da tarde, depois do jantar, estavam as duas primas sentadas ao parapeito do muro da quinta, d'onde, por sobre almargens e pomares vizinhos, a vista se espraiava em amplissimo horizonte até umas nuvens, que pareciam limital-o. D. Victoria saboreava, no seu quarto, as delicias da sesta habitual.
Conheci um canario ao qual este genero de melancolia era habitual. Valente cantor, adorado em toda a vizinhança pelo talento com que desferia os seus bellíssimos gorgeios, valia a pena vel-o, quando espanejava-se ao sol, muito arripiado e gracioso, revolvendo com o bico, em rápida immersão, a agua do pequenino tanque de crystal da gaiola doirada onde vivia.
Ricardo esperava-a na sala, correndo o teclado do piano, com a sem-cerimonia de um visitante habitual. Apertou-lhe a mão, beijando-a ao estylo da França, cousa que elle vira fazer a quatro ou cinco viajantes distinctos do Porto, que tinham conhecido, em Pariz, a «mesa-redonda» dos hoteis onde estiveram. Ahi vão á pressa dois traços d'este Ricardo de Sá.
'Porêm da árvore da sciencia do bem e do mal, d'ella so comerás se quizeres viver. Indigestão de sciencia que não commutou seu mau estomago, presumpção e vaidade que d'ella se originaram tal foi o resultado d'aquele preceito a que o homem não desobedeceu como ao outro: tal é o seu estado habitual.
«Gato» é o appellido do seu proprietario, um velho rijo e são, ainda com filhos pequenos. Era o botequim habitual de Camillo quando passava em Famalicão.
Eis uma ligeira notícia do volume de contos Os meus amores, que tamanho êxito conseguiu obter, acordando de surpresa a habitual atonia do nosso acanhado meio literário, com os merecidíssimos aplausos que lhe foram dispensados.
A lua cheia principiava a empallidecer no ceu, e o sol dormia ainda o ultimo somno na sua camara celeste. Naturalmente o criado de quarto havia-o chamado já mais de uma vez, se é que o sol não usa despertador á cabeceira da cama, a fim de poder exercer, com a pontualidade que lhe é habitual, as suas funcções de astro rei.
Desde essa hora, Eugenio de Mello estava condemnado. Logo que a velha criada abriu a porta da rua á hora habitual para fazer as primeiras compras do dia, Eugenio de Mello, que já espiava os arredores da casa, entrou no portal e subiu ao andar superior. Como pessoa familiarisada com os costumes da casa, dirigiu-se ao quarto de Leonor e encontrou a porta fechada por dentro.
Por isso não pasmei do extraordinario movimento das ruas, julgando que seria o terminar de um dia de festa e de repouso. Mas logo mudei de pensar na manhã seguinte: o que eu vira, era habitual e ordinario. Que contraste com a enfadonha e sombria Berlim!
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