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Atualizado: 23 de junho de 2025
Ha mil annos! ha mil! Que é d'ella a tua esp'rança? Ainda, como então, Amor traduz Vingança, E é o int'resse glacial das almas o sudario! Ainda, como então, víras o mundo exangue? E ouvíras perguntar: «De que serviu o sangue Com que regaste, oh Christo, as urzes do Calvario?!» Coimbra, Novembro, 1862. VARIANTE DO 2.^o TERCETO
Mas a noite dormente e esbranquiçada Era uma esteira lucida d'amor; Ó jovial senhora perfumada, Ó terrivel creança! Que esplendor! E ali começaria o meu desterro!... Lodoso o rio, e glacial, corria; Sentámo-nos, os dois, n'um novo aterro Na muralha dos caes de cantaria. Nunca mais amarei, já que não me amas, E é preciso, decerto, que me deixes!
E do plebeu nas phrases singulares sentia-se o glacial dos luares frios, os rugidos dos ventos pelos mares, o desfazer das taboas dos navios: as fundas despedidas, e os pesares dos adeuses nos carceres sombrios, e um vento a soluçar como um açoite do Destino, rasgando a eterna noite.
José de Almeida não podia ter uma desvellada amiga, porque, nos seus annos de gentilissima juventude, espesinhára as mulheres que o adoravam com aquella cegueira mysteriosa das paixões absurdas; e, já na sasão glacial da vida, esposara uma que o acalcanhou com o desprezo d'elle e de sua propria infamia, quando lhe viu a epiderme arrugada e o bigode branco.
Pallido, ou antes livido, retratava no rosto a astucia unida á expressão repulsiva de um cynismo cruel e glacial.
Cahiu a forca pavorosa aos olhas de Simão; mas os pulsos ficaram em ferros, o pulmão ao ar mortal das cadêas, o espirito intanguido na glacial estupidez d'umas paredes salitrosas, e d'um pavimento, que resôa os derradeiros passos do ultimo padecente, e d'um tecto que filtra a morte a gottas d'agua.
Como um vento de morte e de ruina, A Duvida soprou sobre o universo. Fez-se noite de subito, immerso O mundo em densa e algida neblina. Nem astro já reluz, nem ave trina, Nem flôr surri no seu aéreo berço. Um veneno sutil, vago, disperso, Empeçonhou a criação divina. E, no meio da noite monstruosa, Do silencio glacial, que paira e estende O seu sudario, donde a morte pende,
Ernesto chegou a casa e deixou-se cahir desesperadamente na cama; sentia-se fatigado, um desejo irresistivel de chorar, um calor immenso nas fontes e um frio glacial no coração. Deitou a cabeça nas almofadas e chorou.
N'outra occasião, nós teriamos rido certamente do passarinho que tem no Brazil o nome de um historiador portuguez. Mas o contraste da bondade simples do brazileiro com a crueza glacial de D. Christina encheu-nos de simpathia e de estima por esse amoravel velho, que havia ligado o seu destino a uma mulher sem coração.
Retrocedeu, a tempo que D. Josepha se abraçava de um amplexo em todas as cinco filhas, e lhes dizia: Choremos baixinho. Meia hora depois d'este lance, os dois meninos de Braz Luiz de Abreu, um de dez, outro de nove annos, eram conduzidos ao convento de Santo Antonio, onde encontraram seu pae vestido com o habito de irmão professo da ordem terceira. Estacaram defronte d'elle n'um glacial spasmo.
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