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Atualizado: 16 de setembro de 2025
Gamaliel alargou os braços e murmurou, como psalmodiando: Entrai, sêde bem vindos, comei e regosijai-vos... E atraz de Gamaliel, pisando um chão sonoro de mosaico, penetrámos n'uma sala onde se achavam tres homens.
Depois os servos, precedidos pelo homem obeso de tunica amarella, que fazia resoar sobre as lages com pompa a sua vara de marfim, trouxeram a mais devota comida paschal as hervas amargas. Era uma travessa repleta de alface, agriões, chicorea, macella, com vinagre e grossas pedras de sal. Gamaliel mastigava-as solemnemente, como cumprindo um rito.
Ao teu valor opponho Todo o meu raciocinio. JOÃO que ficára immovel olhando para a muralha da cidade: Ainda julgo um sonho!... GAMALIEL encostado ao bordão, a meia voz, rancoroso: Sobre a cruz aviltante, assim como o homicida, Como o escravo traidor, como o ladrão!... JOÃO irrompendo: Ó Vida, E continúas tu dando vigor a quem, Depois de infamia tal, dorme em Jerusalem!
A casa de Gamaliel ficava n'um alto, decerto por traz do Templo, sobre a collina d'Ophel: alli o ar era tão dôce e macio, que só o sentir a sua caricia enchia de paz o coração. Por baixo corria a muralha nova erguida por Herodes o Grande; e para além floriam jardins e pomares dando sombra ao Valle da Fonte, e subindo até á collina, em que branquejava, calada e fresca, a aldeia de Siloé.
As espadas de Roma, as furias de Tiberio, Inda hão de succumbir a todo o nosso imperio! O povo ha de gritar, raivoso, leonino, Rasgando a face impura ao despota assassino! GAMALIEL, procurando serenar os animos; as lagrimas borbulhando nos olhos e cahindo-lhe pelas barbas brancas: Ouvide-me, por Deus!
Vamos pois fazer a santa Paschoa a casa de Gamaliel, que é um amigo d'Hillel, e um amigo meu, um conhecedor das letras gregas, patriota forte e membro do Sanhedrin. Foi elle que disse: «para te livrares do tormento da duvida, impõe-te uma auctoridade.» Portanto, a pé, D. Raposo! Assim murmurou o meu amigo, erecto e lento.
Cumprimos as abluções: e Gamaliel, tendo purificado a bocca com um pedaço de gêlo, murmurou a oração ritual sobre a vasta travessa de prata, onde o cabrito assado fazia transbordar o môlho d'açafrão e saumura.
E, atirando os braços ao ar, correu através da praça onde os pilares de marmore começavam a tombar, sem ruido e mollemente. Arquejando, parámos no portão de Gamaliel. Um escravo, tendo ainda nos pulsos pedaços de cadêas partidas, segurava os nossos cavallos. Montámos.
Gamaliel affirmava que as vozes secretas ouvidas por Socrates, e que tão divina e puramente o governavam, eram murmurios distantes que lhe chegavam da Judêa, repercussões miraculosas da voz do Senhor... Topsius pulava, encolhia os hombros, com desesperado sarcasmo. Socrates inspirado por Jehovah! Ora lérias!
N'esse momento um escravo, correndo na ponta leve das sandalias, veio cahir de bruços nas lages, diante de Gamaliel; beijava-lhe as franjas da tunica, as suas costellas magras arquejavam; por fim murmurou, exhausto: Amo, o Rabbi está no Pretorio!
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