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Atualizado: 3 de julho de 2025
Na tarde de agosto quente, fugira de Barcelona para a escalvada montanha que a fanfarronada hespanhola bátisou de Tibidabo, o sitio da Judeia onde Satan prometeu a Christo as grandezas do Mundo e os fulgores do Peccado. O monte levanta-se, precipitadamente, do fundo da planicie em que Barcelona ondeia.
Em cima do mármore do toucador, em frente dum largo espêlho em que se reflectiam imagens baças e indecisas, floriam perfumados ramos de cravos brancos em jarras de cristal cheias de água límpida; e da parede alta pendia, como a protecção celeste da infância adormecida, uma cópia a óleo da Virgem, de Murillo, que, entre anjos alados, extasiava os puros olhos nos fulgores siderais.
Porque ha d'estas contradicções nos sentimentos humanos; é por a mesma razão que, ás vezes, a negrura dos presagios mais se condensa entre os maiores fulgores da felicidade, e que se aviventa a luz de vagas esperanças nas mais tenebrosas situações da vida. As horas porém adiantavam-se, e Carlos preparou-se para o serão festivo, que o esperava.
Porque suspiras, porque te lamentas, Cobarde coração? Debalde intentas Oppor á Sorte a queixa do egoismo... Deixa aos timidos, deixa aos sonhadores A esperança van, seus vãos fulgores... Sabe tu encarar sereno o abysmo! Estava a Morte alli, em pé, diante, Sim, diante de mim, como serpente Que dormisse na estrada e de repente Se erguesse sob os pés do caminhante. Era de ver a funebre bacchante!
Rompe o sol; sobre os carvalhos loirejou fulgores; dissipa a treva na montanha; beija certamente a lamina polida; e a enxada, em sagrada ancia de triunfo, inunda o arvorêdo e a seára de clarões de estrêla. Batisou-a o fogo no rubor da forja, e deu-lhe a pureza, diamantina voz, para entoar os cantos da luz celeste».
Os trovadores populares recitavam epithalamios no velho estylo romantico, cheios de pomposa rhetorica: «Luz que inundas de fulgôres os horisontes da patria; arco-iris da paz, penhor de felicidade, vive feliz e cumpre a tua missão.» Na praça de la Armeria seiscentos musicos e quatrocentos cantores entoavam um côro grandioso.
Por certo que se não desvirtua a poesia, seguindo por taes veredas; mas o genio não tem peias nem limites: veste de luz o lirio dos valles; alumia a estrada ao caminheiro da vida; doira as arestas do serro escalvado; enche a noite de luz; de fulgores inunda o espirito, e não sei por quantos mundos nos leva a alma absorta!
Ao teu olhar religiões sem numero, Com ritos, cultos, cheios de fulgores, Desambam, como as petalas das flôres Ao Sol que as reproduz!... Que um novo Ideal d'amor, de ti nascido, Trajando d'ouro e purpura o horizonte, Das sombras de hoje, esplendido desponte, A dar-nos nova luz!...
Borboletas, cuja vida irá queimar-se na chamma fatal, querem povoar os campos, cujos fulgores illuminam mas não matam, porque descem do céo, e ou são do sol ou do luar. Á tarde, desencalmado o ar, vão os ranchos festivos ribeira abaixo, pela relvosa alea ladeada de arvores que vergam ao pezo dos pomos. Vão charlando os moços, rindos os velhos, doidejando as crianças.
Os stores subidos das janelas deixavam entrar os derradeiros fulgores da claridade expirante. Lentamente, o céu embranquecia. Longe, as linhas dos montes tinham enredamentos complicados que decompunham uma paìsagem quáse sem realidade, fantástica, cheia de vago e de mistério. E se tu tocasses alguma coisa antes do jantar, Júlia? lembrava Nuno. Até nos abria o apetite... Pois sim!
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