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Parece que o abalo da quéda e a frescura da agua lhe modificaram poderosamente o orgão da combatividade; porque, sem dizer palavra, desceu outra vez para a limitada camara da fragil embarcação.
Isto sim que é mulher... e «aqui ha que vêr» como diz o Garrett. E que lêr ajuntou Affonso de Teive continúa, se queres. Perfilei as minhas faculdades intelligentes, e segui a leitura: «A contas, homem de ferro, que endureceste o teu fragil barro d'outro tempo ao fogo de baixas paixões, a contas com a mulher desprezivel!
O receio e a compaixão traziam-n'o em mentira; ia addiando, addiando sempre a hora d'uma confissão que imaginava o seu dever e salvação e de que todavia tremia, não por elle que a tudo estava d'antemão resignado mas por Emilia que já então sabia ser moralmente fragil, inconsistente. Pelo S. João foram, como de costume, a Coimbra, a casa dos Albuquerques.
Imaginas que algum dandy a requestou de modo que a fragil creatura succumbiu ás seducções invenciveis? Só assim. Ora adeus! Tu não adevinhas, porque não sabes nada de mulheres... Foi o pai que a forçou a casar-se com algum brasileiro muito rico?... Tambem não... Diz lá isso, que estou impaciente...
Admiro mais além Biante o sabio, Que digna só julgou de humano estudo Moral, que na virtude a alma levanta, Em sua mesma magestade occulta, Deixando a Natureza, enigma escuro, Indecifravel aos mortaes mesquinhos Em quanto em fragil barro a alma se prende.
Porém tu, fragil ser, ensanguentada Terás de vêr cair essa cabeça. Vai, traidora mulher; sobre a tua alma Pese o remorso da desgraça d'elle! Vai-te, adeus, e se podes, contemplando Este exemplo fatal, ter vida ainda, Gosa d'ella, que livre t'a concedo!»
Deixe que no cerebro da creança se faça a mysteriosa elaboração de que ha de sahir o culto pelo que fôr bello e bom, o odio raciocinado e violento a tudo que fôr abjecto e vil, a compaixão virtuosa e divina para tudo que fôr fragil e ignorante! Ponha nas mãos de sua filha todos os cantos d'essa epopêa enorme.
E durante a vida quaes são os laços invisiveis, que prendem o escravo ao senhor, o corpo material e fragil á alma etherea e immortal? Tremendo absurdo, utopia talvez respeitavel, sublime tolice pela qual se tem sacrificado innumeras gerações!
Diga que foi a sêde e fome De usufruir, e após, pensar que o nome Humilhava, e jámais lhe serviria P'ra linda sugestão que me incutia; Diga: foi o que muita gente faz, Captivando, prendendo em fórma audaz O debil ser, a fragil creatura, Que ora subjugada ante a noite escura Do vosso infame e vil, e vil narcotico, Obedece depois ao espasmodico Furôr de saciar as intenções Com que se roubam fracos corações.
E aos pés da minha cruz, no chão maguado, A tua Ausencia é a Virgem Dolorosa, Com tenebroso olhar no meu pregado. Ah! quanto a minha vida religiosa, Depois que te perdeste no sol-pôsto, Se fez incerta, fragil e enganosa! Em meu sêr desenhou-se um novo rôsto. Sou outro agora; e vejo com pavor Minha máscara interna de desgôsto.
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