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Atualizado: 15 de julho de 2025


Então posso offerecer-lhe á volta de Florença algumas notas mais, se me trouxer algumas copias da escola flammenga e franceza dos originaes que existem no palacio Pitti. Isso depende do tempo. A actividade augmenta as horas. Não me comprometo, mas farei todo o possivel porque receio que me faça falta o dinheiro para ir a Hespanha expor o meu quadro. Pois sabe o meio de o obter.

Assim, pois, começarei por lhe dizer o que o senhor não ignora, e é que a cabeça de Esther não é outra cousa senão o retrato de minha mulher, a quem o senhor conheceu em Roma e em Florença.

Pois vae, primo disse Bartholo mas logo que te desempenhes d'essa missão, volta a viver comnosco em Florença. Não prometto. Não promettes, marquez? Pois assim nos pagas a boa vontade com que te convido e o muito affecto das meninas, que te desejam comnosco?! Se ellas me desejam tornou o primo com intencional sorriso isso é que resta demonstrar, primo Bartholo... Pois que! duvidas?

Bocácio, velho, tendo encontrado no seu caminho uma formosissima viuva florentina, apaixonou-se violentamente por ela. A dama, astuciosa e galhofeira, fingiu não desdenhar as homenagens do poeta, que, entusiasmado, lhe mandou cartas sôbre cartas, todas palpitantes dum amor vulcanico. A certa altura, a ironica deusa, sentindo a necessidade de pôr um dique forte áquela tumultuosa verbosidade e desejando imenso folgar de gôrra com as amigas, reuniu todas as cartas e publicou-as. O escandalo foi enorme em Florença. Então, para vingar os seus ultrajados brios de Lovelace serodio, o nosso amoroso escreveu uma tremenda verrina contra as mulheres, a que pôs o nome de Corbaccio ou O Labirinto do Amor, por nela se tratar das angustias dum namorado perdido na floresta do Amor e que dela é tirado por um Espirito tutelar. O namorado, bem de ver, é o próprio Boccacio e o Espirito a sombra do marido morto, que vem do inferno

Partiu para Florença onde podia justar com os dous maiores pintores da Italia. A esperança era o seu anjo da guarda; a gloria o sonho de todas as horas. Ah! Florença! Como elle se sentia bem alli, pensando, executando, e dividindo o tempo com a arte e com o amor! Fóra do atelier, esperavam-n'o os sorrisos da ramilheteira, a fioraia; quando estava trabalhando, tinha perto de si as flôres d'ella.

Se a não tivesse, estaria como estou, aqui? Obrigada, meu amigo. Mas a que proposito veiu essa pergunta? Porque conheço o bello e nobre caracter de Ernesto. Vaes fazer-me algum elogio das suas qualidades moraes? Não; vou tranquilizar-te. Ouve. Uma casualidade fez com que eu conhecesse Ernesto em Roma. Depois acompanhou-nos a Florença.

E não as amaste, como prodigo, e as déstes ao mundo, que t'as ama e as adora nas galerias, nos museus, nos empórios das summas maravilhas do bello! Olha ahi por esses palacios de principes, na Florença, em que premeditaste morrer, olha ahi como as turbas se enlevam no teu genero immorredoiro!

O pintor chamou o creado e disse-lhe: Amanha, quando te levantares, vaes a Roma entregar esta carta ao sr. Daniel, negociante de quadros. Mora no bairro dos judeus; o conheces. Depois deitou-se para sonhar com Florença e Amparo.

Poucas horas depois da chegada, Francisco Lourenço tinha a certeza de que seu filho saira de Napoles dois annos antes, e nunca mais ahi voltára, e a certeza tambem de que o moço estava em Florença, havia quinze dias. Saiu Francisco para Florença, cuidando que seu filho peorára, ou melhorára a ponto de dispensar a convalescença n'outros ares.

Os dias porém iam correndo, estavamos em meiado de novembro, e os livros trazidos de Paris jaziam intactos, em monte, a um canto do gabinete, entre recordações de viagem, um punhal de circassiano comprado em Tula, mosaicos de Florença e vidros de Veneza. Dissipava o tempo n'esta inquietação, com um inconfessado temor dos enfados do estudo.

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