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Atualizado: 15 de junho de 2025


A matriz bateu não sei que horas, com aquella solemnidade triste, que é do dobrar dos sinos de todas as villas... Dei-me a imaginar a infancia de Fialho, partilhando daquella melancholia, pelas grandes tardes morrinhentas de Villa de Frades, com todo o primeiro mundo da sua inicial e subconsciente comparticipação da Vida...

Poesia de Anthero, recitada no Theatro Academico por A. Fialho Machado, na noite de 22 de outubro de 1862. Coimbra, Imprensa Litteraria. IV. Zara. Poesia. Imprensa portugueza. Porto. Folha solta, com restricta tiragem para as pessoas da familia do Dr. Antonio Joaquim de Araujo. V. A casa do Coração.

Ora este cuidado tinha Fialho bem affecto da sensibilidade, cuja ancia de representação, jámais deixou de archivar tudo quanto a vida real ou a phantazia lhe importavam, embora, ás vezes, á doida, fosse numa pagina, ou numa simples linha. Este ainda um exemplo do seu occultismo de Arte, do seu segredo e poder de imprevisto.

Exquisita figura de virgem, a suave e brutal filha do coveiro, que Fialho trata com enthusiasmo, quasi carinhosamente, ainda na sua faina de amante de formas mortas! A Marcellina é o typo vulgar da harpia, velha e sabia, que tendo aprendido da miseria tudo o que de mau ella ensina, volvera a sua experiencia num capital que lhe ia servindo para viver...

Nesta casa fui encontrar enferma, na mesma alcova em que o Artista agonisara, a sua antiga legataria, uma senhora de edade da Familia Carapeto, a quem devo o offerecimento dos retratos de Fialho que illustram a presente noticia e alguns dos seus esclarecimentos.

Intermittentemente cahia em marasmos; tinha «syncopes de intelligencia» que eram como que sombras daquella sobrexcitação e o derivavam do seu tumulto ao que Fialho chamou os seus «crepusculos intellectuaes com sobrelaivos de perseguição e delirio religioso.» «De resto na sua esthetica, como na sua vida, sobresaltos de louco

Eu venho rogar a V. S.^a que comprehenda e tema a justiça divina manifestada na morte violenta de seu creado Manuel Fialho, homicida do innocente João Pacheco.

Ora, assentes estes factos, e tendo presente os ensinamentos que do seu conhecimento derivam, chegamos logicamente a entender melhor o caso, na apparencia extranho, das manifestações, por vezes distantes e tão intensivamente artisticas do Sul, e mais, em especial, de certos capitulos da obra de Fialho d'Almeida.

Fôra este seu parente a quem Fialho recorrera, quando, na vespera da morte, veio a Villa de Frades, ordenar os papeis do seu gabinete, como quem se decide a dispor tudo, antes de seguir... Quando chegou deu pela falta da chave do escriptorio, me explicou o snr. José Fialho.

Onde o artista da sua coragem, á altura de um jornal nos moldes do Antonio Maria? Onde o redactor graphico do seu estylo, e, mais ainda, onde as personalidades-motivos a enchê-lo? Como quer que seja, Fialho, leal ao que, de começo, se impuzera, tentou ainda o ultimo esforço, contra o muito do que succedera e lhe repugnava tanto como á consciencia, á sua sensibilidade, acuradissima, de Artista.

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