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Atualizado: 14 de junho de 2025
O mysticismo de Agostinho Pimenta e o erotismo de Antonio Feijó, o que são elles, senão uma e a mesma coisa?
Reconhecendo a auctoridade do Congresso, perguntára Feijó, se as provincias ficavam sujeitas a uma obdiencia céga e passiva? «Por obediencia céga entendo eu, explicou Guerreiro, aquella que obriga obrar á força, e a esta nunca se está obrigado; mas obediencia passiva é commum a todos e a esta obediencia está sujeito todo o Brasil. E porque está sujeito? Porque elle assim o quiz» .
Não vejo, no entanto, melhor maneira de render ao grande coração de Antonio Feijó o preito que lhe devo. Não ha n'ellas uma palavra que possa parecer indiscreta perante a dupla campa de que ellas ficarão sendo o epitaphio.
Feijó, ao menos, foi para onde queria, reuniu-se emfim Áquella sem cuja companhia desaprendera de viver. Deus lhe haverá concedido todas as bem-aventuranças, promettidas aos que muito soffreram e choraram n'este valle de lagrimas.
Temos desde hontem o novo livro de versos de Antonio Feijó Ilha dos Amores, saido, ha dias, dos prelos da Imprensa Nacional, e editado pela casa M. Gomes, de Lisbôa. Evidentemente que, por muito menos fadigosa que a nossa vida fôsse, nos seria absolutamente impossivel avaliar em conjunto, dentro de tão breve espaço, a obra de um artista litterario da nobre categoria a que pertence A. Feijó.
Que mal poderia fazer esta creança? perguntavam as mãis enternecidas. As raparigas, attribuindo-lhe sentimentos heroicos, fixavam-no, seduzidas. Não se illudiam aquellas que enxergavam valor no adolescente. De feito tornado commandante da guarda municipal sob a regencia do grande Feijó, desarmou com arrojo o exercito indisciplinado .
No correr do debate os portuguêses não duvidaram attribuir o gesto dos ultramarinos ao terror, terror panico, e com isso ainda mais affrontaram os collegas. Contra semelhante arguição reagiu do modo mais atrevido que comportava a situação um dos accusados, e este foi um padre. Era o primeiro discurso de Feijó nas Côrtes.
Em 15 e 20 de janeiro, em 7 de fevereiro, novas cartas que não annunciam melhoras. Deu-lhe um minuto de prazer a sua eleição para a Academia Brasileira, «pela espontaneidade, diz-me elle, e pelo momento em que foi votada.» Feijó era muito amigo do Brasil, onde vivera alguns annos ardentes da sua mocidade, e tinha aqui amigos dedicados. Considerou a homenagem da Academia como um desejo requintadamente affectuoso de offerecer algum conforto á angustia que soffria. E esse terno pensamento commoveu-o. Mas a Dôr era sempre a sua nova companheira: «Vou vivendo, com a minha tristeza e a minha saudade. Vou vivendo não é a expressão justa. Deixo-me viver conforme Deus quer, é mais exacto.» Distrai-se relendo as cartas antigas dos seus amigos, que colleccionava cuidadosamente, e, entre as quaes, muitas vezes, se referia aos grossos pacotes das minhas. Escrevia-me, em 29 de fevereiro: «
Quem suppuzesse, porém, que Feijó não intentava senão alardear coragem, mostraria desconhecer o seu caracter grave e destituido da preoccupação do effeito. Era elle resoluto e notavelmente intrepido, como testemunham mais de um acto de sua agitada vida politica, entre os quaes sobresahe o desejo de abolir o celibato clerical, a mais extraordinaria das reformas aventadas por estadista brasileiro.
Antonio Feijó deu-o com raro brilho e tornou-se um poeta consagrado, um verdadeiro mestre do verso. O Cancioneiro, além do Portico, que abre com a exotica decoração e as sentenciosas inscripções de uma entrada de Pagode, foi accrescentado com O sacrificio de Gu-So-Gol, um canto soberbo de epopeia barbara. Neste trecho Feijó como que põe mais uma corda na sua lyra a corda epica.
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