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Atualizado: 5 de junho de 2025


Da Justiça na Revolução e na Egreja, o Systema das Contradicções Economicas ou Philosophia da Miseria, a affirmação de que «a propriedade é um roubo», esses anathemas d'um mundo d'oppressão, em que o rebelde precedia Karl Marx, na critica da propriedade e na analyse do capitalismo, e se anticipa a Bakounine no repudio da auctoridade e na exigencia d'uma liberdade perfeita, são do tempo de José Estevão, e por elle teriam sido ouvidos de perto, emigrado como esteve em França nos annos que immediatamente precederam a revolução de 1848.

Gonçalo Paes de Meira, da rua de Santa Barbara, que acompanhou Martim Ferreira na façanha da Veiga das favas, onde foi desbaratado o exercito de D. Henrique 2.º, de Castella, que tentava pôr cêrco a Guimarães; causando, por outra vez, em 1371, ao mesmo rei, graves desgostos, porque elle, e seus dois filhos, Estevão Gonçalves de Meira, e Fernão Gonçalves de Meira, acompanhados de quarenta cavalleiros, obrigaram o rei de Castella a levantar o cêrco.

Pelo labor expontaneo das suas energias, o genio de José Estevão constituiu-se n'um tribunal, esclarecido e augusto, com tanta rectidão para condemnar a perversão criminosa e a combater, emquanto importasse estorvo ou aggravo á felicidade humana, como magnanimidade para sanar por indulgencia as feridas que por dever fosse coagido a rasgar.

Mas, para mostrar que labyrintho representaria no tempo de José Estevão, bastará lembrar que, quando Oliveira Martins pela primeira vez a fez magistralmente no Portugal Contemporaneo, com relação á nossa historia politica, ainda então muito bons espiritos lhe desconheceram a exactidão.

José Estevão bebeu no berço o leite da liberdade, se assim me posso exprimir; e, chegado á edade da razão, acompanhou em espirito a mais cosmopolita de todas as revoluções a revolução de 1848. Um seu e meu dilecto amigo, José Elias Garcia, alludindo ao facto, disse-me um dia: «Quando esse movimento, que tantas esperanças havia alimentado, fracassou em França, houve alguem que chorou em Portugal.

Filho abençoado e dilecto d'esse genio, José Estevão fielmente o serviu.

O malogro das nossas tentativas, o desconcerto dos nossos projectos, o desfavor dos nossos concidadãos, quasi sempre provém de nós mesmos, e o infortunio contra que nos tornamos, nasce das nossas proprias culpas. «José Estevão é uma prova irrefragavel d'esta grande verdade. Representa, por todos os factos da sua vida, o grande principio da responsabilidade moral do homem.

Palavra facil, copiosa, scintillante, ageitando-se ás sinuosidades da replica, sem se desviar do curso natural das idéas, tinha-a elle, como José Estevão.

Os que quedaram na brecha, aos poucos, foram sendo envolvidos na vaga da corrupção politica dimanada das altas regiões; ou, ainda, cansados de tantos, tantos annos de batalhas, incapazes, de resto, de grandes idéas de conjuncto, almejavam pelo repouso nos episodios de detalhe, como José Estevão com os interesses da sua terra natal, como da Bandeira, nobre, ingenuamente occupado com o problema da civica honra collectiva, no caso da escravidão colonial.

Toda a torpeza e mentira desmascarava, sem uma funesta piedade, sem attenuantes nem dissimulações que, no tremor duma consciencia persistentemente vigilante, se converteriam de prompto em suspeita de cumplicidade. Que ha pois afinal no fundo de todo esse movimento brilhante da eloquencia de José Estevão?

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