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Tu, alma da minha alma, vás pisando a mesma via dolorosa. Ergue-te d'essa prostração do desalento em que te deixas cair! Conta-me o que assim vem perturbar teus pensamentos tranquillos, roubar-me as tuas caricias que me fazem rejuvenescer? Eu não sei como amparal-a, interrogal-a, sem que esta planta mimosa languesça como a sensitiva. Menina, moça, ignorando a vida, acordaria ella senhora?

Das mãos, Amor mo arranca, e sem detença Tres vezes o levando á boca impía, Jurou comprir á risca a tal sentença. Ergue-te, ó Pedra, e desde a margem fria, Que os muros banha a Lusitana Athenas, Mostra-me as desmaiadas assucenas Do rosto que me occupa a fantasia.

Este longo esperar do dia extremo, No esquecimento do ermo abandonada, Foi duro de soffrer aos teus remidos, Oh redemptora cruz. Eras, acaso, Como um remorso e accusação perenne No teu rochedo alpestre, onde te viam Pousar tristonha e ? Acaso, á noite, Quando a procella no pinhal rugia, Criam ouvir-te a voz accusadora Sobrelevar á voz da tempestade? Que lhes dizias tu? De Deus falavas, E do seu Christo, do divino martyr, Que a ti, supplicio e affronta, a ti maldicta Ergueu, purificou, clamando ao servo, No seu trance final: Ergue-te, escravo!

Ergue-te Santarem, e dize ao ingrato Portugal que te deixe em paz ao menos nas tuas ruinas, myrrhar tranquillamente os teus ossos gloriosos; que te deixe em seus cofres de marmore, sagrados pelos annos e pela veneração antiga, as cinzas dos teus capitães, dos teus lettrados e grandes homens.

São teus irmãos, que se erguem! são canções... Mas de guerra... e são vozes de rebate! Ergue-te pois, soldado do Futuro, E dos raios de luz sonho puro, Sonhador, faze espada de combate! Hymno á Razão Razão, irmã do Amor e da Justiça, Mais uma vez escuta a minha prece.

«1835 te ordena que tomes a tua faca, e opponhas resistencia contra esses impios salteadores, commissionados pela maçonaria e reunidos no theatro para ultrajar a tua religião, porque estão fartos de ultrajar a tua familia, tua honra, tua patria e escarnecer de tua liberdade. «Ergue-te e heroico!

Na assembléa dos homens, se um, olhando-me Disser «Aquelle é rei» irei prostrar-me Diante do Senhor, abrindo o espirito Á voz que dentro d'elle Deus murmura; E Deus vendo-me puro na consciencia Dirá «Ergue-te em paz: não és culpado» !

Alça a fronte ante mim. Faze teu olhar franco. Responde justo e bem, sem ira, com clareza. Manda ao teu coração dictar tua defeza! E se acaso és um Justo, indigno d'essas dôres, ergue-te, ó Reu! Fulmina os teus accusadores! *O Reu* Eu nunca fui da Plebe! Eu não sou filho d'ella! Eu não sei o que ladra a rábida cadella contra mim amostrando os assassinos dentes! Não sei quem ella é.

Havia certamente duas horas que assim dormia, denso e estirado no catre, quando me pareceu que uma claridade trémula, como a d'uma tocha fumegante, penetrava na tenda e através d'ella uma voz me chamava, lamentosa e dolente: Theodorico, Theodorico, ergue-te, e parte para Jerusalem!

Mira-te no Tejo, princeza das nossas villas: e verás como eras bella e grande, ricca e poderosa entre todas as terras portuguezas. Ergue-te, esqueleto colossal da nossa grandeza, e mira-te no Tejo: verás como ainda são grandes e fortes esses ossos desconjuntados que te restam.

Palavra Do Dia

interdictca

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