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A varanda demolida, da qual pela primeira vez se aclamou a independencia de Portugal depois das famosas alterações, tão minuciosamente narradas por D. Francisco Manoel de Mello na sua Epanaphora politica, parece ter sido obra de D. João II.

Principiando, pois, por mostrar a importancia que a «Epanaphora» de Mello póde ter como documento historico, comparal-a-hemos com o escripto da collecção de Fernandes, e com o de Antonio Galvão, citados pelo snr. Major, concluindo por emittir a nossa humilde opinião sobre o pretendido caso.

O manuscripto de Francisco Alcafurado, que serviu a Francisco Manuel de Mello para compor a sua terceira «Epanaphora», e que diz ter vindo á sua mão por um extraordinario caminho, não apparece hoje em parte alguma, nem sabemos que algum outro escriptor tenha d'elle ou de seu auctor dado noticia.

Mas, ainda que ponhamos de parte esta ideia, a «Epanaphora» de Mello, pela sua natureza evidentemente romantica, por ser perto de dous seculos e meio posterior ao descobrimento da Madeira, e talvez tres á epocha em que se pretende dar por succedido o caso de Machico, está muilo longe de poder ter a honra de ser comparada com a chronica de Azurara, ou com as Decadas de Barros; e muito menos de poder servir para decidir o caso.

«D. Francisco Manuel de Mello, em annos sediços, escreveu uma Epanaphora amorosa. Succede, por isso, ao estremado estylista que faz rir a gente quando os seus personagens choram.

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