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Era mister levantar o edificio, que, minado pela base, dobrava ao peso de tantas pompas e magnificencias: o reino, povoado de sumptuosos edificios, deslumbrante de purpura e ouro, mas pobre de actividade e iniciativa, definhando á mingoa de moralidade e instrucção, pendia sobre o abysmo, que um luxo reprehensivel e uma ociosidade criminosa lhe tinham aberto pelas mãos do proprio rei, sempre e em tudo dirigido pela côrte de Roma, dominado pelo clero e lisongeado pela nobreza.

O mais superficial exame aos edificios anteriores á Batalha manifesta do modo mais evidente que não tinhamos nem escola, nem tradições, nem tendencias de que procedesse um artista como o que delineou e construiu a egreja da Batalha.

Bento viviaõ em communidade de bens, de vontades, de crença, na , e na charidade christaã. Que os bens destas Igrejas consistiaõ em esmolas dos Fieis, das quaes se sustentavaõ os Sacerdotes, os pobres, e conservavaõ edificios, onde se celebravaõ os Divinos Mysterios.

Assim, citamos esta egreja como simples exemplo nacional do Estylo Romanico; porque foi, sem duvida, o melhor dos edificios d'este estylo existentes em Portugal.

As thermas eram vastos edificios que continham não os banhos, mas tambem porticos e passeios arborisados, salas onde os philosophos e os rhetoricos davam lições publicas e liam as suas obras; onde se exercitavam na luta: chamavam-lhes gymnasios.

Nos edificios considerados do Mosteiro da Batalha não se deve ter dado este facto. Eis o que resulta da simples observação; ora, os documentos e as presumpções positivas demonstram esta verdade, por fórma irrefutavel.

Porém a isto não dão logar os livros de cavallarias, com esses excessos, e outros encantamentos, fazendo casas, e torres de crystal, edificios, lagos, e columnas impossiveis, pyramides de alabastro, e casas de pedraria, cuja riqueza podia empobrecer a fortuna.

Recordando n'este ponto o que escrevemos ácerca da abobada e das consequencias logicas do respectivo emprego, bem como as doutrinas expostas no mesmo sentido sobre o arco ogival, procuremos agora definir os caracteres do Estylo Ogival, que aliás se ligam intimamente com os do romanico terciario. O arco em ogiva, diminuindo muito os impulsos horisontaes sobre os supportes, permittia dar-lhes menos espessura, fossem pilares ou paredes. A elevação dos edificios, dando-lhes incontestavelmente elegancia e nobreza, foi a consequencia necessaria do emprego d'este arco. Os architectos ogivaes aperfeiçoaram o systema, empregando as abobadas artezonadas, ou de nervuras, d'onde decorreram modificações importantes na arte da construcção dos edificios.

N'estas ultimas ou o vão do meio é mais alto que os dos lados, ou então é o tympano formado pelo grande arco, no qual ha um oculo, inteiramente aberto ou em fórma de trêvo, de quatro folhas e ás vezes com seis e mais lóbulos. Tambem se encontram nos edificios romans do seculo XIII, olhos-de-boi e que não servem de ornamento aos vãos de janellas.

As columnas cylindricas com capitel são usadas nos edificios belgas do XV seculo, mas são bastante raras em França. *Modilhões e misulas*

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