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A acquisição d'algum d'esses objectos raros, capazes de figurar n'uma das suas estantes ou na grande vitrine ao fundo da galeria, era a unica alegria do paralitico. Por um mal entendido, quiz a fatalidade que o negociante que Valentina mandou a casa do sr. Dumont, se esqueceu de ir.

Uma porta de dois batentes, que um reposteiro disfarçava entre duas estantes, se abriu repentinamente. O ruido d'uma pesada cadeira de rodas annunciou a chegada do doente. O senhor Dumont porque era elle estava immovel na sua cadeira mechanica, que um enfermeiro empurrava.

Procurava, no mais recondito da sua memoria, a physionomia d'um homem ainda novo, no qual a mascara do velho e moribundo, se justapunha. Era uma d'estas recordações longiquas, tão cheia de incertezas, em que a realidade se confundia com o sonho... «Dumont... Dumont...?» Chalinhy, repetia este nome mentalmente.

Comprar o creado quando voltasse e obter sobre os frequentadores e frequentadoras da casa as informações que o ferro velho não tinha sabido dar; recusar-se a sahir quando lhe viessem dizer que o senhor Dumont não estava em casa, tudo lhe passou pela imaginação. Em breve o criado veio tiral-o de difficuldades, convidando-o a entrar n'um gabinete do primeiro andar, que servia de ante-camara.

Depois, condensando a vontade n'um supremo esforço, teve a coragem de defender ainda o segredo, que não era seu, contra o apaixonado inquerito de Chalinhy. «Desde que viste o sr. Dumont, sabes quem é... Um doente a quem fiz a esmola d'algumas visitas, em cumprimento d'uma promessa solicitada por pessoa que morreu... Deixa-me cumprir este dever de caridade até ao fim.

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